A turma do chefão comunista Flávio Dino acusou claramente o golpe.
Nenhum membro da oposição esperava que o secretário de Infraestrutura Luis Fernando Silva (PMDB) fosse superar os 20% de intenção de votos antes do fim de 2013.
Eles não esperam muito menos que o peemedebista pudesse ameaçar a liderança de Flávio Dino em São Luís, como revelou pesquisa do Instituto Vox populi divulgada pelo jornal O Imparcial.
Mas tudo isso aconteceu. E aconteceu dentro do planejamento do grupo de Luis Fernando - o que o inclui como candidato competitivo em 2014.
Os aliados de Luis Fernando imaginavam que, para ele ter chances em 2014, era necessário que chegasse a um patamar entre 15% e 20% até este mês de dezembro.
Ele chegou bem antes, por volta de setembro.
O que ninguém esperava – nem o governo, nem a oposição – é que Flávio Dino fosse atingido tão violentamente pelo fracasso da administração de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) a ponto de cair drasticamente na capital maranhense, tradicional reduto oposicionista.
Mas caiu. E caiu muito.
E Luis Fernando subiu na mesma medida.
Subiu a ponto de ameaçar as primeiras posições de Flávio Dino e Eliziane Gama (PPS), que disputou há um ano a Prefeitura de São Luís.
O chefão comunista se mantém na dianteira da corrida eleitoral no Maranhão, mas a queda em seu desempenho já chamou a atenção dos seus estrategistas.
E agora ele vive o dilema: encarar o desgaste e a incapacidade gerencial de Holandinha e assumir o ônus de tê-lo colocado na prefeitura; ou fazer de conta que nada tem a ver com a gestão de São Luís, distanciando-se do prefeito?
Esta é uma outra história…
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