Durante o enceramento da última Sessão Ordinária da
Câmara de Coroatá, quinta-feira (12), quem ouviu pôde constatar que o
discurso dos vereadores de oposição que vêm a cada sessão sendo travado e
encurralado, principalmente, quando os apartes partem do vereador
RibaMaia (PSC), líder de governo. Que de forma siracusana neutraliza e
anestesia os então discursos torpes outrora inflamados pelos pares de
oposição.
Observamos também que, os demais pares governistas contra-atacam no momento e na medida certa, estabelecendo uma dosimetria única e ímpar. Daí, o silêncio é total, lúgubre e de estarrecer os nervos daqueles que no pretérito vociferavam em vão e sem sentido os nomes de alguns parlamentares de oposição, que com isso, somente queriam ganhar destaque e espaço na mídia quatrocentona e marrom local.
Observamos também que, os demais pares governistas contra-atacam no momento e na medida certa, estabelecendo uma dosimetria única e ímpar. Daí, o silêncio é total, lúgubre e de estarrecer os nervos daqueles que no pretérito vociferavam em vão e sem sentido os nomes de alguns parlamentares de oposição, que com isso, somente queriam ganhar destaque e espaço na mídia quatrocentona e marrom local.
Em
se falando dos embates no campo ideológico-político-partidário e,
quando, colocado em apreciação durante a Ordem do Dia para serem
discutidos, a réplica por parte da situação acontece sem citar o nome do
vereador aparteador oposicionista. Isso significa que, o nome de quem
está com o aparte não venha ser citado, assim como faziam os grandes
oradores siracusanos no século V, na Sicília, na antiga Roma, muito
antes do nascimento de Jesus Cristo.
Sem querer
ferir, sem querer estigmatizar com certos argumentos e, nem tampouco,
provocar grandes alardes nos demais parlamentares que já passaram por
aquela Augusta Casa. A atual liderança da bancada municipalista chega
a ser comparada aos antigos oradores siracusanos que foram os pioneiros
na arte de falar e defender com eloquência as causídicas por
causa da oratória. Dentre os quais destacamos: o primeiro, Córax e o
segundo, o seu discípulo Tísias. Que juntos escreveram o manual
para orientar advogados que se propunham a defender causas quase que
perdidas de pessoas que desejavam reaver os seus bens e suas
propriedades tomadas pelos tiranos. Portanto, a forma de persuadir
através da técnica argumentativa desconstrói-se tais argumentos
mentirosos e malévolos quando perpetrados contra quem não se deve acusar
de forma esgotada física e mentalmente tão ignóbil.
Chegando
um pouco mais à frente... Deparamos-nos com Marcus Tullius Cícero -
estadista, filósofo, advogado e escritor romano. O ilustre líder
e orador que passou a ser prestigiado e estabeleceu a política do acordo
entre as classes (Concordia ordinum), porém, sem o apoio político do
então substituto de César em Roma durante a guerra da Gália, o seu
inimigo e arquirrival, Públio Clódio Pulcro defenestrado do parlamento
romano acabou exilando-se após sofrer uma flagorosa derrota para o
futuro orador e escritor Marcus Cícero. Quer dizer, Públio Clódio
refugiou ao ostracismo e ao anonimato, ficando completamente só e
abandonado em meio ao esquecimento pela péssima política posta em
prática, juntamente com o seu bando pessoal. Daí, então, Clódio recorreu
à violência verbal e física para impedir o merecido destaque dado aos
demais senadores que trabalhavam para reconstruir o parlatório que
foi concedido a Marcus Cícero.
Este
exemplo, é apenas um registro que existe entre tantos outros que
a História Universal tem em seus anais. Que singrou mares e oceanos
rumo aos novos continentes nunca dantes descobertos pelos romanos e
gregos. Para inronia do destino, mesmo derrotado e fracassado. Os dois
filhos de Clódio, Caio e Ápio acusados pela prática de um crime
hediondo, foram defendidos por Marcus Cícero, no próprio parlamento
senatorial. Portanto, vejam quanta ironia que o destino nos arremete!!!
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