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segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Experiência!

Recebi uma carta que retrata documentalmente, o registro de um depoimento sobre a atual situação dos pontos alagadiços na zona urbana de Coroatá. Segundo essa carta, ele foi Secretário de Obras, Urbanismo e Limpeza Pública do Município durante nove anos. No seu tempo enfrentou adversidades e enchentes causadas pelo Rio Itapecuru, então foi preciso decretar estado de calamidade pública. Afirma ainda, que os moradores mais antigos devem lembrar daquela época. Se houve problemas ou se ainda persistem, basta enfrentá-los de forma adequada e responsável, principalmente quando se tem a vontade e a obrigação de querer fazer a qualquer hora, envidando-se esforços mesmo exigidos e redobrados em prol da população premente. À época contratavam cerca de duzentos diaristas e dava início à limpeza das valas desde o bairro do Mocó ou Vila Teresa Murad até as barrancas do riacho do Igarapé Grande. Mas, é por ali que começa o ‘mapa das águas’ que alagam e inundam as casas dos carentes e humildes coroataenses. A três meses do início do inverno, as valas eram cuidadosamente limpas e drenadas, fazia-se um serviço preventivo e monitorado. O então secretário, não ficava abrigado dentro de seu gabinete, nem tão pouco perambulava pelas ruas, avenidas, bairros e povoados dentro de carro blindado com vidro fumê e ar condicionado. Ia de vala em vala checar de perto o trabalho, ora comandado por ele mesmo. Procurava ouvir a opinião dos moradores ‘in loco’ para saber a real situação de cada morador, de cada bairro. Planejava alternativas para qualquer eventualidade, e assim, se tinha um controle sobre o pior quando estivesse para acontecer. Hoje, o atual secretário – NÃO SE SABE QUEM É O TITULAR – peca por excesso de preguiça. Além de não possuir conhecimentos e estudos sobre engenharia, não analisa ou submete a exames técnicos e projetos que questionam impactos ambientais para viabilizar procedimentos que requer os serviços de infraestrutura, quanto ao esgotamento sanitário, saneamento básico, pavimentação, o uso e a ocupação do solo urbano devida. A experiência condena tais atitudes que estão em desacordo com a logística moderna. Apenas fazem o roço superficial; uma raspagem. VALA SE LIMPA SEMPRE NA CONDIÇÃO DE BAIXO PARA CIMA, ou seja, iniciando-se pelo riacho do Igarapé Grande até o ponto zero: bairro do Mocó ou Vila Teresa Murad, pois desta forma se dará o nível, o declive para o escoamento, e obtém-se uma VAZÃO MAIOR E GRADUAL DAS ÁGUAS! É a lei da física! Se subir tem que descer! No entanto, o represamento das águas do Rio Itapecuru é relativo, e não demora mais do que 72 horas. Essa elevação das águas sofre a influência das marés, e como estamos no montante; o período é um pouco mais longo. Moral da história – O alagamento de todos os bairros de Coroatá se deu único e exclusivamente por falta de manutenção, desobstrução e conservação preventiva dos córregos, esgotos e bueiros do centro urbano.

2 comentários:

  1. Idalgo,a unica limpeza que esta administração faz é nos cofres públicos.

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  2. idalgo vou arrancar a tua barba e da pros pintos la de casa comer

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