Cirurgiões
gerais de outros estados e maranhenses participaram, nesta quarta-feira
(26), da parte prática da Jornada Nordestina de Hérnia – promovida pela
Secretaria de Estado da Saúde (SES). O encontro teve início no Conselho
Regional de Medicina (CRM), onde foram discutidas as novas técnicas de
procedimentos, e encerrado no Hospital Tarquínio Lopes Filho (Geral) com
a realização dos procedimentos cirúrgicos em 12 pessoas.
Coordenador da Jornada e diretor do Hospital Geral, Luiz Alfredo
Netto Guterres disse que o evento serviu para debater as novas técnicas
cirúrgicas voltadas para a hérnia e as que são possíveis de serem
aplicadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Este é um encontro que reúne
renomados cirurgiões para que possamos trocas experiências e melhorar
ainda mais os atendimentos aos nossos pacientes”, justificou.
O cirurgião geral Flavio Malcher, do Hospital Universitário do Rio de
Janeiro, disse que encontros como estes foram realizados em estados
como Paraíba, Rio de Janeiro e Pernambuco e servem para mostrar as novas
tecnologias. “Estamos trazendo novas telas para serem usadas nas
cirurgias de hérnia abertas e por videolaparoscopia”. Cirurgiões do
Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e o médico
Valentin Vega, que veio da Colômbia, participaram dos procedimentos
cirúrgicos.
A aposentada Maria Aparecida Garcez Pereira, 71 anos, moradora do
bairro Santa Efigênia, em São Luís, foi uma das pessoas submetidas a
cirurgia de hérnia. Ela já havia feito todos os exames e aguardava na
fila de espera do hospital. “Há um ano fiz a cirurgia de retirada da
mama e agora vou fazer de hérnia”. A dona de casa Lidia Souza Almeida,
37 anos, também passou pelo procedimento. ”Sinto muitas dores quando a
hérnia inflama e tenho certeza que minha vida será bem melhor agora”,
prevê.
A Jornada de Hérnia foi realizada pela SES, em parceria com a
Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal (SBH). Mesas redondas,
palestras, conferencia, discussões e debates sobre temas como análises
de casos complexos, papel das sociedades médicas, experiências
realizadas no Maranhão e em outros estados, tratamentos de hérnias,
definição e classificação, entre outras abordagens, fizeram parte da
programação.
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