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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Por que Dino não deu um pio sobre o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo?


Hoje, 28 de janeiro, é Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data foi criada para homenagear os auditores fiscais do trabalho assasinados em 2004 durante fiscalização na zona rural de Unaí, em Minas Gerais, a 170 quilômetros de Brasília.

Conforme dados do Ministério Público Federal, os estados onde há o maior foco da prática do crime são: Pará, com 295 investigações em andamento, Minas Gerais, com 174 investigações, Mato Grosso, com 135 casos e São Paulo, com 125. Em todo o Brasil, são 2.232 investigações em andamento referentes aos crimes relacionados à prática de trabalho escravo.

Sempre tão assíduo nas redes sociais, particularmente para bradar contra as injustiças sociais, o comunista Flávio Dino não registrou nenhuma reação de indignação contra este grave flagelo. 

O silêncio tem explicação. Nesta semana, o Ministério Público Federal denunciou mais sete pessoas do Grupo Infinity Bio-Energy por terem submetido 1.551 trabalhadores a condição análoga à de escravidão em suas propriedades, localizadas nos municípios de Pedro Canário e Conceição da Barra, no norte do Espírito Santo. Os empregados estavam sujeitos a jornadas exaustivas e a condições degradantes de trabalho.

O Grupo Infinity Bio-Energy foi um dos maiores doadores da campanha de Flávio Dino ao Governo do Estado, em 2010, disponibilizando de suas empresas a quantia de meio milhão de reais. A prática de escravizar trabalhadores, entre eles, vários maranhenses foi descoberta em maio de 2009, o que desmentiu a justificativa do presidente da Embratur de que não sabia do fato quando recebeu a generosa doação.

Fica a pergunta: um ex-juiz federal que aceita doação de empresa que comete o crime de escravizar seres humanos, incluindo maranhenses, tem autoridade e credibilidade para falar de dignidade para o Maranhão?

Fonte: Blog do Seu Riba

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