Do Codó Novo aos portões do IFMA
A manhã do sábado, datado em 16 de novembro de 2013, foi histórica por vários motivos, mas o principal deles foi a garantia do secretário de Estado da Infraestrutura, Luís Fernando, de que, finalmente, a estrada que liga o bairro Codó Novo ao prédio do Instituto Federal do Maranhão, seria asfaltada.
A promessa vinha de anos antes dele se tornar secretário de infraestrutura e já tinha causado todo tipo de constrangimento ao prefeito Zito Rolim (que dizia que não tinha como asfaltar), ao ex-vice-governador Washington Luís (com quem os alunos já haviam se reunido) e até para a governadora Roseana já que as responsabilidades na prefeitura foram jogadas para as costas dela (mesmo tratando-se de uma estrada vicinal, portanto do município de Codó).
Sonho realizado em tempo recorde (62 dias)
Em 16 de novembro, o secretário falou dos benefícios de se ter asfalto em qualquer parte do Maranhão, pegando como gancho, lógico, o momento do IFMA.
“Quando a gente olha uma estrada asfaltada, não é apenas a beleza da estrada, a gente tem que olhar ali a melhoria que aquela obra traz. Os asfalto melhora o transporte escolar, melhora o acesso à saúde, melhora a segurança pública, melhora a circulação da economia, das riquezas, a circulação dos produtos da agricultura familiar, da aquicultura”, disse Luis Fernando em seu discurso.
62 dias depois deste discurso, Luís Fernando transformou um desejo quase irrealizável de estudantes e profissionais do IFMA em realidade. Os quase 2 quilômetros de estrada já estão asfaltados, na última visita do blog ao local, feita no sábado, 18 de janeiro de 2014, como mostra o vídeo, os profissionais da empresa que ganhou a licitação já estavam cuidando da sinalização.
AGRADECIMENTOS SINCEROS
Pudemos ouvir elogios e agradecimentos, de forma mais destacada, à dois personagens desta história que encerra-se com final feliz – Luís Fernando, claro, por estar a frente da secretaria estadual que tornou isso possível, e o deputado estadual codoense César Pires.
Pires teve participação destacada até mesmo por Luís Fernando, segundo o qual era quem reverberava, no Palácio dos Leões, os anseios de Zito e da comunidade estudantil do IFMA de maneira tão constante e intensão que parecia ‘cantiga de grilo’.
Naquele dia, ao usar o microfone César Pires falou de sua felicidade ao saber que sua ‘cantiga’ havia surtido o efeito desejado.
“ Quando ele disse – César as máquinas vão estar lá – eu confesso que fiquei ainda mais feliz e garanti a certeza de que o Maranhão merece alguém da tua estirpe, do teu tamanho e da tua seriedade com a coisa pública”, dissera
Agora são alunos e agricultores que moram depois do Instituto que estão agradecendo aos dois pelo empenho na solução do problema. A previsão feita por Luís Fernando e César Pires de que muitas coisas iriam melhorar depois deste asfalto sai do campo imaginário para o concreto, daí a satisfação dos beneficiados.
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