Atual7
No afã de criticar a qualquer custo, o deputado Marcelo Tavares
(PSB), conhecido pelas contradições de tentar explicar os gastos
milionários do tio ex-governador, Zé Reinaldo Tavares (PSB), e da
ex-primeira dama, Alexandra Tavares – hoje Trovão, em recursos públicos
na aquisição de bebidas alcoólicas para festas de arromba no Palácio dos
Leões, acabou colocando os pés pelas mãos, e entregou, oficialmente, a
atual realidade sobre um acordo firmado em 2012 entre o ainda presidente
da Embratur e pré-candidato por uma parte da oposição, Flávio Dino de
Castro e Costa (PCdoB), e o PDT.
Na utopia de repetir a Frente criada pelo ex-governador Jackson Lago
(PDT) em 2006, Flávio Dino fechou, de boca, um pacto político e
geracional com o partido do deputado federal Weverton Rocha, casando
2012 com 2014, em que a formação da chapa de candidatos a governador e
vice-governador para o próximo pleito seria feita entre os comunistas e
os pedetistas.
Segundo a jogada, em troca, o PDT ficou de não lançar algum nome
contra Edivaldo Holanda Júnior em 2012, e ainda apoiar o petecista. O
hoje vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, também estava envolvido
no negócio, tendo a promessa de que ele seria o candidato a senador em
2014 pelo ‘grupão’.
Em rápida entrevista ao Blog da Silvia Tereza
após a sessão legislativa de ontem (6), porém, Marcelo Tavares, que
deve coordenar a campanha de Dino por não ter chance alguma de ser
reeleito, confirmou que, do acordo, até agora, o único que tem faltado
com a palavra é o pré-candidato comunista.
Chamando a atenção de que não há disputa para o cargo de
vice-governador da chapa do secretário de Estado da Infraestrutura, Luis
Fernando Silva, candidato do governo Roseana Sarney, o deputado
oposicionista se vangloriou por Flávio Dino não cumprir o que acertou
com os aliados.
‘Só há disputa pelo posto de candidato a vice-governador quando o
pré-candidato é bom. Do outro lado (grupo Sarney), por exemplo, não se
vê ninguém brigando para ser o vice. Sinal de que o provável candidato,
Luís Fernando Silva, não empolga’, disse Tavares, logo depois deixando
escapar que Dino pretende faltar com a palavra no acordo com o PDT, e
apenas ‘administrar a disputa pela vaga de vice entre os partidos’.
A confissão do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão
acabou ainda fortalecendo o principal adversário de Flávio Dino, que
desde o início deixou claro que, seguindo a aliança nacional, a vaga de
vice é do PT, o que justifica o fato de que ninguém briga por essa vaga,
já que a promessa será cumprida, e não ficará apenas no ‘gogó’.
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