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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Marcelo Tavares confirma que Flávio Dino não cumprirá acordo feito em 2012 com PDT 'Confissão' foi feita em entrevista à jornalista Silvia Tereza, após a sessão legislativa desta quarta-feira (6).

O deputado Marcelo Tavares; sem chance de ser reeleito, busca sinecura ao tentar mostrar trabalho ao pré-candidato por uma parte da oposição. Foto: Agência Assembleia
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No afã de criticar a qualquer custo, o deputado Marcelo Tavares (PSB), conhecido pelas contradições de tentar explicar os gastos milionários do tio ex-governador, Zé Reinaldo Tavares (PSB), e da ex-primeira dama, Alexandra Tavares – hoje Trovão, em recursos públicos na aquisição de bebidas alcoólicas para festas de arromba no Palácio dos Leões, acabou colocando os pés pelas mãos, e entregou, oficialmente, a atual realidade sobre um acordo firmado em 2012 entre o ainda presidente da Embratur e pré-candidato por uma parte da oposição, Flávio Dino de Castro e Costa (PCdoB), e o PDT.

Na utopia de repetir a Frente criada pelo ex-governador Jackson Lago (PDT) em 2006, Flávio Dino fechou, de boca, um pacto político e geracional com o partido do deputado federal Weverton Rocha, casando 2012 com 2014, em que a formação da chapa de candidatos a governador e vice-governador para o próximo pleito seria feita entre os comunistas e os pedetistas.

Segundo a jogada, em troca, o PDT ficou de não lançar algum nome contra Edivaldo Holanda Júnior em 2012, e ainda apoiar o petecista. O hoje vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, também estava envolvido no negócio, tendo a promessa de que ele seria o candidato a senador em 2014 pelo ‘grupão’.

Em rápida entrevista ao Blog da Silvia Tereza após a sessão legislativa de ontem (6), porém, Marcelo Tavares, que deve coordenar a campanha de Dino por não ter chance alguma de ser reeleito, confirmou que, do acordo, até agora, o único que tem faltado com a palavra é o pré-candidato comunista.

Chamando a atenção de que não há disputa para o cargo de vice-governador da chapa do secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva, candidato do governo Roseana Sarney, o deputado oposicionista se vangloriou por Flávio Dino não cumprir o que acertou com os aliados.

 Matéria de O Estado de 2005, de quando a 'oposição' era governo, dando conta de como a ex-primeira dama gastava dinheiro do contribuinte maranhense. Foto: Reprodução

DO OUTRO LADO Matéria de O Estado de 2005, de quando a ‘oposição’ era governo, dando conta de como a ex-primeira dama gastava dinheiro do contribuinte maranhense. Foto: Reprodução
‘Só há disputa pelo posto de candidato a vice-governador quando o pré-candidato é bom. Do outro lado (grupo Sarney), por exemplo, não se vê ninguém brigando para ser o vice. Sinal de que o provável candidato, Luís Fernando Silva, não empolga’, disse Tavares, logo depois deixando escapar que Dino pretende faltar com a palavra no acordo com o PDT, e apenas ‘administrar a disputa pela vaga de vice entre os partidos’.

A confissão do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão acabou ainda fortalecendo o principal adversário de Flávio Dino, que desde o início deixou claro que, seguindo a aliança nacional, a vaga de vice é do PT, o que justifica o fato de que ninguém briga por essa vaga, já que a promessa será cumprida, e não ficará apenas no ‘gogó’.

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