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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Governadora e ministros inauguram polo de energia em Santo Antônio dos Lopes

Um dos maiores polos de geração de energia a gás natural do Brasil, o Complexo Parnaíba, empreendimento termelétrico da empresa Eneva em Santo Antônio dos Lopes, foi inaugurado nesta quinta-feira (7).

A solenidade contou com a presença da governadora Roseana Sarney; do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, representando a presidenta Dilma Rousseff; dos ministros de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e de Turismo, Gastão Vieira; do diretor-presidente da Eneva, Eduardo Karrer; e do presidente do Conselho Administrativo da Eneva, Jorgen Kildahl.
O Complexo integra a produção de gás natural à geração de energia elétrica, e vai contribuir para o aumento da confiabilidade para o setor energético no Maranhão. A governadora Roseana destacou a importância da geração de energia para o Maranhão, a partir das usinas do Complexo Parnaíba, pois irá atender a demanda dos empreendimentos em instalação no estado, que somam mais de R$ 120 bilhões em investimentos.
“Este é o início de grandes inaugurações no estado. Há quatro anos, o Maranhão gerava em torno de 500 MW de energia, hoje, são 2.800 MW. Ao final do primeiro trimestre de 2014 serão gerados 3580 MW no Complexo Parnaíba.
O estado, que antes era dependente de energia, hoje, é um grande gerador, nós passamos de importador para exportador. Além disso, 70% da energia produzida no estado é limpa”, ressaltou a governadora, que lembrou, ainda, do Programa Maranhão Profissional, que tem promovido a capacitação dos jovens para ocupar os novos postos de trabalho em criação, graças aos empreendimentos que chegam ao estado.


Participaram da inauguração os senadores José Sarney e João Alberto; secretários de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo; de Minas e Energia, Ricardo Guterres; de Infraestrutura, Luis Fernando Silva; de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Hildo Rocha; de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Costa; de Segurança Pública, Aluísio Mendes; de Meio Ambiente, Victor Mendes; de Assuntos Estratégicos, Clodomir Paz; de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar, Fernando Fialho; deputados, entre eles, o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, e empresários.
“O Complexo Parnaíba vai propiciar, para a região, um desenvolvimento significativo, um investimento de R$ 4 bilhões, que está gerando empregos vai trazer mais tecnologias e investimentos e vai ser de suma importância para o futuro dos nossos jovens”, afirmou Roseana Sarney.
Ela lembrou que o Maranhão possui outros projetos de geração de energia por fontes hídricas, térmica, eólica e de biomassa, citando a Hidrelétrica de Estreito, já em operação; a Termelétrica Gera Maranhão, em Miranda do Norte, também integrada ao sistema Elétrico Nacional: e o projeto da Bioenergy para instalação de Parques Eólicos nos municípios de Paulino Neves, Barreirinhas e Tutóia.
Edison Lobão lembrou que o Ministério de Minas e Energia está investido na descoberta de novos poços. “A pesquisa continua sendo feita para identificar mais poços de gás em Santo Antônio dos Lopes e na região, gerando riquezas para o Maranhão e o Brasil”, afirmou. “O estado será o maior campo de produção de energia de gás no país, o que é uma grande responsabilidade, pois quando se inaugura um polo desse tipo, é preciso transformar o empreendimento em oportunidade para os maranhenses”, complementou aministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O diretor-presidente da Eneva, Eduardo Karrer, afirmou que este foi um dia histórico para a empresa que, desde 2007, atua no Maranhão. “Já investimos mais de R$ 7 bilhões no estado. E tenho certeza que o desenvolvimento da Bacia do Parnaíba está só começando. Nós conseguimos empregar aproximadamente 75% de mão de obra local. E a nossa missão é fazer desse empreendimento um modelo de investimento sustentável não só para empresa como para os maranhenses”, revelou.
“Um produção de energia dessa ordem, com uma tecnologia inovadora, uma indústria limpa, que não queima combustível fóssil, não queima óleo é um passo muito importante para a economia do município e do Maranhão todo”, destacou o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva.
Complexo Parnaíba
A Eneva, antiga MPX, investe no Maranhão desde 2009. Atualmente, a companhia conta com dois empreendimentos no estado: Itaqui, usina termelétrica a carvão mineral em São Luís, e o Complexo Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes. Juntos, os dois empreendimentos somam mais de 1.200 MW em operação, aumentando a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica para o Maranhão.
A inauguração do Complexo acontece três anos após a então OGX anunciar investimentos na prospecção de gás e petróleo na Bacia do Parnaíba, na região central do estado. Já a implantação foi realizada em tempo recorde, apenas 18 meses após a construção teve início a operação da 1ª turbina.
O Complexo Parnaíba é um exemplo único no Brasil de empresa privada com estratégia de integração da produção de gás natural à geração de energia. O acesso privilegiado ao combustível faz de Parnaíba um importante polo de geração térmica para o Brasil.
A energia elétrica produzida pelo Complexo Parnaíba corresponde a 55% da geração comercial do Maranhão e poderá abastecer até R$ 6,4 milhões de famílias brasileiras. Este ano, o Complexo Parnaíba passou para o controle acionário da empresa Eneva, e já agregou mais 845 MW de energia à matriz energética estadual.
A atual capacidade instalada em operação, de 845 MW, corresponde às usinas termelétricas Parnaíba I (676 MW) e Parnaíba III (169 MW). No entanto, o Complexo Parnaíba tem capacidade instalada licenciada para alcançar até 3.722 MW.
O investimento é de cerca de R$ 4,2 bilhões no Complexo Parnaíba (gás e energia). A operação comercial da primeira turbina do Complexo foi iniciada em fevereiro de 2013, apenas 18 meses após o início de sua construção. E o gás produzido na Bacia do Parnaíba representa cerca de 40% da produção em terra do combustível no Brasil.
No auge da obra foram gerados 3.700 postos de trabalho no Complexo Parnaíba. Além disso, mais de 500 pessoas da região capacitadas em cursos das áreas de construção civil, soldagem e operação de usinas termelétricas. As usinas do Complexo Parnaíba contribuíram também com cerca de R$ 2,9 milhões para as esferas estadual e municipal. E em média, 75% dos trabalhadores que participaram da construção eram maranhenses.
Empreendimentos no Maranhão
De 2009 até o momento, 54 empreendimentos entraram em operação no Maranhão, alcançando um volume estimado da ordem de R$ 32 bilhões em investimentos privados. Além disso, mais de 100 mil empregos diretos foram gerados nas fases de implantação e de operação.
Atualmente, existem ainda mais de 50 empreendimentos privados em fase de implantação, licenciamento ambiental, projetos ou estudos, com prazo até 2019, dentro da carteira dos mais de R$ 120 bilhões em investimentos estimados, tanto públicos como privados.
São empreendimentos dos setores da indústria, agroindústria, comércio e serviço, incluindo novos projetos e ampliações, nos segmentos de logística, geração de energia termelétrica, biomassa, eólica e hidrelétrica, portos e ferrovia, cimento, aço, alumínio, celulose, alimentos e bebidas, mineração de ouro, beneficiamento de óleo e outros.
Projetos que diversificam a economia do Maranhão, geram empregos e promovem distribuição de renda, consequência do programa de atração de investimentos e incentivos às empresas locais, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc).
Mais investimentos
Até o final de dezembro, outros empreendimentos também serão inaugurados. Entre eles, a fábrica de celulose em Imperatriz, projeto de R$ 5,8 bilhões. As obras foram iniciadas em meados de 2011 e estão na fase de comissionamento desde setembro. A fábrica tem capacidade para produzir 1,5 toneladas por ano. Somente na fase de implantação, foram criados 11 mil empregos (diretos, entre próprios e terceiros). E na operação serão gerados 3.500 diretos (nas áreas florestal e industrial), além de 15 mil empregos indiretos.
Também estão previstos para inaugurar, ainda em 2013, a indústria de Aços Planos, do Grupo Dimensão; e a Central de Produção da Franquia Master Habib’s (MA e PI), do grupo Gentil Negócios, ambos em São Luís.
A fábrica de aços planos do Grupo Dimensão é genuinamente maranhense e envolveu investimentos no valor de R$ 160 milhões. Produzirá derivados de aço (perfis, chapas, tubos e outros) com capacidade instalada para 240 mil toneladas por ano. Já o investimento da Gentil Negócios é de R$ 20 milhões (inicial).
Entre os empreendimentos a serem concluídos até 2019, estão a Refinaria Premium I, empreendimento da Petrobras orçado em US$ 19,8 bilhões, no município maranhense de Bacabeira; as obras de ampliação do sistema de logística da Vale (ferrovia e porto, que somam R$ 31 bilhões); o parque eólico da Bioenergy em Paulino Neves e Tutóia, cujas obras iniciaram no primeiro semestre deste ano; a Siderúrgica Integrada da Gusa Nordeste (já em fase final de implantação em Açailândia); o Terminal de Grãos do Maranhão (no Porto do Itaqui, em São Luís, com previsão para entrar em operação em março de 2014).
Incentivo
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Desenvolvimento, além de dar suporte para os empreendimentos, concede incentivos fiscais, garante agilidade ao processo de implantação e investe para incentivar a instalação de novas empresas.
Desde 2009, a Sedinc iniciou um programa de implantação e recuperação de distritos industriais em diversas cidades maranhenses. Atualmente, existem sete distritos industriais implantados e mais dois serão inaugurados ainda neste mês de novembro (Balsas e Grajaú), com investimentos que ultrapassam R$ 30 milhões.
A partir do próximo ano, a secretaria lançará os Condomínios Empresarias, com investimentos previstos de mais de R$ 84 bilhões. Os empreendimentos serão novas áreas com infraestrutura ampliada e com o principal diferencial: o licenciamento prévio.
Outro programa de atração de novos empreendimentos que vem obtendo resultado muito positivo é o Pro-Maranhão, que oferece incentivos competitivos para instalação e ampliação de indústrias e agroindústrias. Até o momento, 31 empresas já foram beneficiadas com o programa, desde a criação em 2010. Juntas, estas empresas somam investimentos na ordem de R$ 7,36 bilhões, com estimativa de geração de empregos de mais de 70 mil, entre diretos e indiretos.
MAIS INFORMAÇÕES
- Parnaíba é dos maiores complexos de energia térmica do país;
- Usinas: Parnaíba I, II, III e IV
- Combustível: Gás Natural
- Localização: Santo Antônio dos Lopes, interior do Maranhão;
- A atual capacidade instalada em operação do Complexo é de 845 MW, correspondentes às usinas termelétricas Parnaíba I (676 MW) e Parnaíba III (169 MW);
- Investimento de cerca de R$ 4,2 bilhões no Complexo Parnaíba (gás e energia);
- Capacidade já contratada é de 1.425 MW, energia suficiente para abastecer o equivalente a 6,4 milhões de famílias;
- Capacidade instalada licenciada para alcançar até 3.722 MW;
- A operação comercial da primeira turbina do Complexo foi iniciada em fevereiro de 2013, apenas 18 meses após o início de sua construção;
- O Complexo Parnaíba vai transformar o Maranhão em um polo nacional de gás e energia;
- O gás produzido na Bacia do Parnaíba representa cerca de 40% da produção em terra do combustível no Brasil;
- Atualmente, o consumo de gás natural pelas usinas é de cerca de 5,5 milhões de metros cúbicos por dia;
- 33 poços de exploração já foram perfurados. Destes, 22 tiveram indicação de gás;
- Segurança energética para o país: produção de energia térmica (firme) em larga escala;
- Baixo custo de geração de energia devido a: baixos custos de processamento e logísticos pela qualidade e proximidade das reservas de gás; escala e modularidade do projeto das térmicas; conexão elétrica;
- O Complexo está sendo implantado com concepção modular, utilizando turbinas de altíssima eficiência;
- Empregos: 3.700 postos de trabalho gerados no auge das obras do Complexo Parnaíba;
- Qualificação profissional: Mais de 500 pessoas da região capacitadas em cursos das áreas de construção civil, soldagem e operação de usinas termelétricas;
- As usinas do Complexo Parnaíba já contribuíram com cerca de R$ 2,9 milhões para as esferas estadual e municipal.

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