O senador Lobão Filho entrou no debate eleitoral do
Maranhão de forma tão avassaladora que passou a ser o assunto mais comentado em
todas as rodas de conversas – na capital e no interior. Desde domingo, a
candidatura do filho do ministro Lobão ao governo é analisada, criticada,
aclamada, ridicularizada e exaltada em todos os níveis sociais. Ele ocupou
todos os espaços e tornou-se uma ameaça clara ao favoritismo do comunista
Flávio Dino
Em vinte anos de cobertura política no Maranhão, o
titular deste blog nunca presenciou fenômeno parecido.
O senador Lobão Filho (PMDB) é hoje o principal
assunto político do Maranhão.
Nenhuma emissora de rádio, jornal, blog, perfil de
rede social ou espaços de conversas políticas consegue passar uma hora sem
falar na sua candidatura a governador.
É certo que, até duas semanas atrás, ninguém em sã
consciência sequer imaginaria que Lobão Filho pudesse ser cogitado para a
disputa pelo governo. Mas é certo também que ele ocupou de forma tão
avassaladora o espaço aberto – primeiro na disputa pelo Senado; depois, na
eleição de governador – que suplantou todos os demais assuntos da sucessão
estadual.
Lobão Filho é hoje analisado, atacado,
ridicularizado, criticado, debochado, provocado, aclamado e exaltado com todos os tons de serenidade e
exasperação.
Em apenas três dias, todos os 217 municípios
maranhenses já sabem que ele é candidato a governador.
Prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideranças
políticas e populares – de São Luís a Alto Parnaíba, de São Pedro da Água
Branca a Timon – discutem as condições da candidatura do senador, filho do
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O assunto também é o preferido em filas de bancos,
caixas de supermercados, bancas de revistas, restaurantes, mesas de bar e nas
residências, entre patrões e empregados.
Por isso tudo é que, se quiser manter o favoritismo
na sucessão da governadora Roseana Sarney, a oposição não deve subestimar a
força e negligenciar os movimentos do seu mais novo adversário.
Caso contrário, quando quiser abrir o olho…
Fonte Marco D'Éça
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