O
primeiro mutirão de cirurgias de hérnia na Unidade Avançada do Hospital
Tarquínio Lopes Filho (Geral) em Matões do Norte foi realizado nesta
sexta-feira (25) e beneficiou 20 pessoas da região. “Estamos programando
novos mutirões, não só para esta como também para outras regiões, para
que possamos diminuir a demanda por este tipo de procedimento em todo o
Maranhão”, adiantou o coordenador das equipes médicas e diretor do
Hospital Geral, Luis Alfredo Guterres. Os procedimentos beneficiaram
também pessoas de Miranda do Norte, Cantanhede, Anajatuba e Presidente
Vargas.
As hérnias abdominais são
pretoberâncias observados no abdome (barriga). Dentro destas formações
podem estar alojados órgãos que deveriam estar dentro da cavidade
abdominal. Atividades de esforço que aumentem a pressão abdominal podem
desencadear o aparecimento da hérnia nas pessoas que já tenham esta
predisposição. Infelizmente não há tratamento preventivo, e quando a
hérnia é confirmada no exame médico, o único tratamento efetivo é a
cirurgia.
“Além de investir na
estruturação física da rede estadual de saúde, investimos na contratação
de profissionais qualificados e os mutirões cirúrgicos são uma das
medidas adotadas na nossa gestão para ampliar o acesso e agilizar a
assistência à população”, ressalta o secretário estadual de Saúde,
Ricardo Murad.
Mutirões como este
foram realizados também nos hospitais regionais estaduais de Grajaú,
Coroatá, Peritoró, Barreirinhas e Alto Alegre do Maranhão, beneficiando
mais de 150 pessoas que haviam recebido o diagnóstico e estavam à espera
de uma cirurgia. Este foi o caso do aposentado David Montelo Bezerra,
70 anos, morador do município de Mirando do Norte. Ele estava com os
exames prontos há três anos e não conseguia passar pelo procedimento em
seu município. “Fui avisado do mutirão e vim aqui saber. Fui logo
encaminhado para fazer os exames laboratoriais esta semana e hoje estou
muito feliz porque já vou passar pela cirurgia”, disse ele.
O
aposentado Feliciano Pereira, 71 anos, morador de Matões do Norte,
também estava aguardando pela cirurgia. “Fiz todos os exames em
Cantanhede e Miranda, mas nunca tinha médico para fazer a cirurgia em
Miranda. Não tenho condição de ir para São Luis, muito menos de pagar
particular. O jeito foi esperar e graças a Deus agora apareceu esta
oportunidade e vou poder voltar a trabalhar na roça”, comemorou.
A
professora Maria de Fátima Martins, 57 anos, moradora do município de
Anajatuba, estava com o diagnóstico há dois anos. Ela disse que as dores
são tão fortes que chegam a atrapalhar suas atividades.
“Fico
sem ir à escola e sem fazer os afazeres domésticos devido às fortes
dores. Agora estou feliz porque vou voltar a ter saúde”, declarou. A
mesma expectativa tem a dona de casa Isaura Ferreira de Aquino, 28 anos,
moradora de Miranda do Norte, que estava há três anos aguardando pelo
procedimento. “Estava com os exames prontos e não tinha vaga em
hospital. Fui comunicada pela direção do hospital de Miranda e vim logo.
Fiz todos os exames laboratoriais aqui e já vou fazer a cirurgia e
ficar curada”, completou.
(As informações são da SES)