Do Atual7
Na busca por uma das 42 vagas de deputado estadual do Maranhão em
2014, pelo menos dois nomes que foram acusados recentemente de desviar
dinheiro dos cofres públicos resolveram se unir politicamente e somar
forças financeiras.
De acordo com os principais blogs das cidades de Coroatá e de Santo
Antonio dos Lopes, oficialmente desde o último sábado (5), o ex-prefeito
de Coroatá, Luís da Amovelar (PT), inelegível, trabalha por uma cadeira
no Legislativo estadual para a primeira-dama de Santo Antonio dos
Lopes, Ana de Nazaré Pereira Silva, a ‘Dama do Gás.
Esposa do prefeito Eunélio Macêdo Mendonça, a ‘Dama do
Gás’ foi acusada pelo Ministério Público do Maranhão, na metade de
agosto, de ter utilizado parte dos recursos dos cofres da prefeitura de
Santo Antonio dos Lopes para promoção pessoal.
Segundo a Promotoria de Justiça da 48ª Zona Eleitoral, pela forma
disfarçada de se promover desviando dinheiro direcionado ao município
para seu projeto eleitoral, caso seja condenada, Ana Mendonça terá de
pagar multa de R$ 25 mil ou o equivalente ao custo da propaganda
irregular, prevalecendo o maior.
Organizador de um ato político no município que já administrou, Luis da Amovelar utilizou o cargo para ir mais longe.
Um mês antes do MP/MA acionar Ana Mendonça por propaganda eleitoral
antecipada, o ex-prefeito de Coroatá foi condenado pela Justiça Federal
por desvio de verbas federais destinadas à educação do município.
No julgamento da ação por improbidade administrativa movida pelo
Ministério Público Federal, a juíza Liviane Kelly Soares Vasconcelos
condenou o ex-prefeito a devolver aos cofres municipais o valor de R$
1.223.174,12 com as devidas correções monetárias, e suspendeu seus
direitos políticos por oito anos, tornando-o inelegível.
O principal cabo eleitoral de Ana Mendonça – depois de seu esposo –
também foi condenado ao pagamento de multa equivalente a 20 vezes o
valor da maior remuneração percebida durante seu mandato, além de
proibi-lo de contratar com o poder público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais pelo prazo de cinco anos.
Fonte: Blog do Marcelo Vieira
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