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Bem diferente do que tentou criar o presidente da Embratur, Flávio Dino, o ministro do Esporte e também comunista, Aldo Rebelo, mostrou a força de seu nome e a simpatia que tem o seu trabalho junto à presidente da República, Dilma Rousseff (PT), no final da noite dessa quinta-feira (17).
Pouco menos de 24h depois de chantagear o Planalto ao anunciar que deixaria o cargo, em dezembro, para se dedicar à campanha a governador de São Paulo, Aldo Rebelo foi chamado para uma reunião com a presidente, e aceitou o pedido da petista de permanecer no próximo ano à frente do Ministério do Esporte. O agora ex-pré-candidato é quem coordenará as atividades relacionadas à Copa do Mundo de 2014.
Há meses, o presidente da Embratur começou a utilizar o mesmo estratagema de Rebelo, ameaçando entregar o cargo antes do prazo final de desincompatibilização, a fim de algum reconhecimento ou ‘chamada’ de Dilma, porém a tática do comunista maranhense não surtiu efeito algum.
Durante todo esse tempo, a presidente nunca pediu à Flávio Dino para que continue na equipe de governo, ou mesmo se soube de qualquer informações de bastidores sobre uma possível movimentação do Planalto pela manutenção do comunista no cargo.
Pelo que se sabe, o cargo e permanência de Dino no comando da Embratur se dá apenas em razão da aliança nacional que o PT mantém com o PCdoB, que vem sendo quebrada após uma a nova chantagem comunista e o namoro com o PSB, do agora adversário político da presidente, Eduardo Campos.
Na verdade, em relação à Flávio Dino, a única informação oficial dada por Dilma – por meio do porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, foi para desmentir um boato espalhado por ele e pelos apoiadores de sua pré-candidatura no Maranhão.
Puxão de orelha
A confirmação de que a petista não gostou da especulação noticiada em alguns sites nacionais – e em todos os sites locais ligados ao projeto comunista – foi dada ontem. Cara-a-cara, Dilma Roussef deu um ‘chega pra lá’ em Flávio Dino, após insistentes investidas do presidente da Embratur para que o Governo Federal criasse um teto para as passagens aéreas e a permissão para a livre operação de estrangeiras pelo menos durante a Copa.
Dilma usou a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que coordenará um comitê interministerial, para dar o recado: ‘Não tabelamos, nem tabelaremos preços. Vamos utilizar todos os instrumentos à disposição do Estado para garantir a defesa dos direitos do consumidor, seja ele brasileiro ou estrangeiro’.
Mais tarde, por meio do perfil da Casa Civil no microblog Twitter, um novo recado ao comando da Embratur ‘não há motivos para preocupação’ e que o Brasil receberá a todos ‘com preço justo na Copa’.
Antes da reunião que criou o grupo para acompanhar não somente as tarifas, mas também a qualidade dos serviços ofertados, uma das últimas vezes em que Dilma esteve no mesmo espaço em que estava Flávio Dino foi em novembro do ano passado, onde participaram da sessão do filme ‘O Palhaço’.
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