O comando peemedebista, o comando petista, o pré-candidato Luis Fernando Silva e a governadora Roseana Sarney mantêm a convicção de que os dois partidos manterão a aliança e reeditarão para outubro a chapa tendo um representante do PMDB – já definido – na cabeça e o PT indicando o candidato a vice.
Na avaliação de peemedebistas e petistas ouvidos pela coluna, não serão as fissuras internas do PT maranhense e a pressão de alguns dos seus dirigentes que levarão o partido a romper uma aliança que deu certo e que é uma extensão do que acontece no país. Para esses observadores, a aliança do PMDB com o PT interessa fundamentalmente aos dois partidos, mas numa avaliação mais crua, o interesse maior é do PT.
A governadora Roseana Sarney tem administrado com equilíbrio e competência a aliança no Maranhão, apesar do seu governo ser aqui e ali hostilizado por vozes petistas minoritárias no partido. Ela tem mantido uma relação produtiva com a presidente Dilma Rousseff, não vendo motivo para um rompimento que a presidente não quer. Esse também é o discurso dos líderes legítimos do PT maranhense, acentuadamente o presidente Raimundo Monteiro, cujo mandato foi revalidado pela esmagadora maioria dos eleitores do partido em pleito interno.
É dentro dessa conjuntura partidária que o peemedebista Luis Fernando Silva, pré-candidato a governador, sinaliza que iniciará negociações com o PT. Primeiro para acertar as bases da aliança e depois para que a agremiação petista indique o seu representante para compor a chapa e defina os interlocutores para cuidar dos trabalhos da campanha, tanto no campo eleitoral quanto no campo político. As fontes ouvidas pela coluna acreditam que a aliança será reeditada sem maiores percalços.
Na classe
Luis Fernando Silva tem intensificado contatos com lideranças políticas em todos os municípios. Ele entende que o apoio das alas partidárias de cada município será fundamental para consolidar o seu projeto de candidatura em cada região. O peemedebista sabe que, na hora H, o que pesa na decisão do eleitor é a influência política do seu líder de cada município.
Decepcionante
Nem os próprios contratantes comemoraram tão entusiasticamente o resultado da pesquisa DataM sobre a corrida eleitoral no Maranhão. O motivo é simples: mesmo diante do bombardeio midiático contra o governo, por causa da crise penitenciária, em janeiro, o comunista Flávio Dino não melhorou sua posição. Para quem tinha como certa, até o final de 2013, vitória no 1º turno, os comunistas já aceitam como bom resultado apenas se Dino chegar à frente para um 2º turno.
Fracasso I
A turma do comunista Flávio Dino tentou se prevenir de um fracasso na reunião que realizou sexta-feira em Urbano Santos. Passou toda a semana tentando criar um clima de que a prefeita Iracema Vale estaria boicotando o encontro. A prefeita emitiu nota dizendo que nada tinha a ver com isso e, mesmo assim, o encontro reuniu apenas alguns apoiadores do comunista.
Fracasso II
Na semana passada, o PCdoB tentou realizar encontro em Urbano Santos, sob a responsabilidade do ainda imaturo deputado Rubens Júnior.
Apareceram no local marcado apenas uns poucos gatos pingados, que não chegaram a lotar as 15 cadeiras disponíveis. Decepcionados com o fracasso, os comunistas decidiram voltar à cidade, mas enfrentaram novamente o dissabor da falta de público.
FONTE: Coluna Estado Maior/Jornal O ESTADO DO MA
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