São escancaradas as ligações do tal
“Coletivo de Advogados em Direitos Humanos” (Cadhu), que pediu o
impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) não apenas com o
comunista e presidente da Embratur, Flávio Dino – pré-candidato do PCdoB
ao Governo do Estado e disposto a tudo para criar um problema para o
atual governo -, mas também com a imprensa paulista, que tem sido
incensada pela oposição maranhense para que continue os ataques ao
Maranhão, Rubens Glezer, por exemplo – que se apresenta como “líder” do
coletivo, mesmo sem haver assinado a petição -, é habitual comentarista
de assuntos jurídicos tanto da Folha de S. Paulo, quanto de O Estado de
S. Paulo. Já a advogada Eloisa de Almeida assina artigos para o Estadão,
nos quais opina sobre temas jurídicos normalmente relacionados à
política nacional.
Ambos são professores de Direito da
Fundação Getúlio Vargas. Os jornais são os mais ácidos nas críticas ao
Maranhão, mesmo sabendo que a realidade de insegurança e de más
condições em presídios afeta todo o país. São essas as pessoas que
lideram um movimento que a turma do comunismo jura ser apartidário e sem
nenhum cunho político. Então, tá…
Incrível!
O pedido de impeachment da governadora
Roseana Sarney foi protocolado ontem na Assembleia Legislativa. Além de
ser uma safadeza política – principalmente pelo oportunismo rasteiro que
ela evidencia -, é também uma peça hilária. “Informa”, por exemplo, que
Pedrinhas fica em Pedreiras.
Obviedade
A trama é tão óbvia que até parece uma opereta mambembe. Um detalhe revelador: o cicerone do estafeta que veio de São Paulo protocolar o pedido na Assembleia Legislativa foi ninguém menos que o deputado Othelino Filho (PSB). Basta analisar com atenção a trajetória política de Othelino Filho para chegar a uma conclusão definitiva acerca do que está por trás da ação.
Opinião dos deputados
Para o deputado estadual Roberto Costa (PMDB), os advogados que assinam o documento, “a mando de Flávio Dino”, não passam de “p…..”. Ele destacou que, além da ausência de fundamentação jurídica e dos inúmeros erros de grafia, a peça tem o objetivo apenas de provocar instabilidade no governo. Costa classificou a ação de “pobre, fajuta e descartável” e garante que ela não tem futuro.
Elogio
A presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, senadora Ana Rita (PT/ES), elogiou o delegado de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa. Destacou principalmente o conhecimento que ele demonstrou ter sobre o sistema prisional do estado e tudo o que aconteceu, está acontecendo e deve acontecer para mudar o quadro atual. A senadora ficou impressionada pelo fato de Uchôa não ter deixado nenhuma pergunta sem resposta.
Prazos
A governadora Roseana Sarney (PMDB),
garante que o Governo do Maranhão tem cumprido os prazos determinados
por lei no que respeita a reforma e construção de presídios. Informa a
construção de presídios em Imperatriz (250 vagas) e em Coroatá (306), e o
presídio de segurança máxima de São Luís (220 vagas) e a reforma e
ampliação da Casa de Detenção (mais 300 vagas, além das 500 existentes).
A reforma da Cadet está quase pronta.
Repercussão
A crítica do senador Lobão Filho (PMDB) ao roteiro de prioridades da Comissão de Direitos Humanos do Senado na visita a Pedrinhas repercutiu nacionalmente. Para Lobão Filho, a “prioridade absoluta” da comissão deveria ter sido com os familiares das vítimas do ataque a ônibus, como o caso da menina Ana Clara, de 6 anos, que morreu. Em seguida, deveria visitar família de policiais mortos em confronto com bandidos e, finalmente, os detentos de Pedrinhas.
FONTE: Coluna ESTADO MAIOR (Jornal O ESTADO DO MA desta quarta-feira)
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