A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu na tarde desta
quarta-feira, 5, em Brasília, a Campanha da Fraternidade 2014. Para
este ano, o tema escolhido foi "Fraternidade e o Tráfico Humano". A
solenidade teve a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Entre os objetivos apresentados no texto base da campanha estão a
denúncia de estruturas e situações causadoras de tráfico humano, a
reivindicação de políticas públicas e meios para reinserção das vítimas,
além de promover ações de prevenção para o problema.
De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o número de inquéritos policiais abertos sobre o tráfico de pessoas é muito pequeno em relação ao volume da realização desse crime, porque há uma resistência das pessoas a fazer denúncias.
Cardozo afirmou que o governo federal já tem uma série de iniciativas que envolvem todos os órgãos que têm interface com esse tema, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria de Políticas para as Mulheres. "Agora temos essa oportunidade de termos essa situação de junção de forças com a sociedade através da Campanha da Fraternidade", disse.
Segundo o ministro, será criado um comitê conjunto que vai buscar aprimorar as políticas de Estado, receber sugestões e enraizar a atuação da sociedade sobre o tráfico de pessoas.
Na ocasião, também foi divulgada a mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade. Em carta aos brasileiros, o pontífice destacou que não se pode ficar impassível ao fato de seres humanos serem tratados como mercadoria. Citando a exploração de trabalhadores, as mulheres obrigadas a se prostituir e o tráfico de crianças para remoção de órgãos, o Papa pediu que os fiéis usem a consciência. "Como se pode anunciar a alegria da Páscoa sem se solidarizar com aquelas cuja liberdade aqui na terra é negada?", ponderou no documento.
De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o número de inquéritos policiais abertos sobre o tráfico de pessoas é muito pequeno em relação ao volume da realização desse crime, porque há uma resistência das pessoas a fazer denúncias.
Cardozo afirmou que o governo federal já tem uma série de iniciativas que envolvem todos os órgãos que têm interface com esse tema, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria de Políticas para as Mulheres. "Agora temos essa oportunidade de termos essa situação de junção de forças com a sociedade através da Campanha da Fraternidade", disse.
Segundo o ministro, será criado um comitê conjunto que vai buscar aprimorar as políticas de Estado, receber sugestões e enraizar a atuação da sociedade sobre o tráfico de pessoas.
Na ocasião, também foi divulgada a mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade. Em carta aos brasileiros, o pontífice destacou que não se pode ficar impassível ao fato de seres humanos serem tratados como mercadoria. Citando a exploração de trabalhadores, as mulheres obrigadas a se prostituir e o tráfico de crianças para remoção de órgãos, o Papa pediu que os fiéis usem a consciência. "Como se pode anunciar a alegria da Páscoa sem se solidarizar com aquelas cuja liberdade aqui na terra é negada?", ponderou no documento.
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