Há muito tempo a tumultuada história política deste Maranhão
não via um personagem tão dissimulado e insandecido quanto o senhor
Flávio Dino Castro e Costa. Na ambição desmedida e ilimitada pelo poder,
ele consegue posar de vítima e carrasco, ao mesmo tempo, apelando para
todas as artimanhas mais rasteiras que o jogo eleitoreiro conhece.
A manchete do jornal porta-voz de seus interesses na disputa ao Governo do Maranhão, na manhã desta terça-feira (25) estava hilária: Flávio Dino alerta para “banditismo político” e pede eleições limpas no MA. O redator só foi sincero na colocação devida das aspas da expressão “banditismo político”.
A expressão merece um capítulo à parte na biografia política
tão recente do comunista cujos aliados têm em comum condenações pela
Justiça Estadual e Federal, em diferentes gerações, do jovem deputado
federal Weverton Rocha, de 35 anos, ao octogenário parlamentar
bacabalense, Zé Vieira – ambos denunciados por corrupção.
Quem seria Dino para “alertar” para o “banditismo político”,
então? Marmanjo afoito, o comunista se comporta como um elefante numa
vidraçaria. Política é uma atividade que exige a fineza de um batedor de
carteira, já que o tema aqui é banditismo. O bocudo abusa da encenação e
cultiva uma predileção especial por citar o senador Sarney, a quem foi
se ajoelhar e pedir apoio nas eleiçoes municipais de 2008, quando pegou
uma sova de Castelo.
“Faço um apelo público ao senador Sarney: determine ao seu grupo que dispute eleições limpas, sem jagunços, arapongagem e perseguições” – apelou no release produzido por sua campanha eleitoral antecipada e debochada. A matéria prossegue vitimizando o paquiderme: “O pré-candidato afirmou que, em uma das viagens pelo Maranhão, ‘jagunços’ fotografaram as placas dos carros de sua comitiva”. No jornalismo afetado da tropa dinista “jagunço” é qualquer cidadão que hoje pode fotografar o que quiser com um celularzinha na mão! Uma piada!
Sempre que se manifesta nas redes sociais, o ex-presidente da Embratur escreve inchado, cheio de ranço. “Se
continuarem os indícios de banditismo politico no Maranhão, como
ameaças e “monitoramentos”, irei tomar as medidas legais necessárias” - revela toda a sua prepotência dos tempos de juiz federal.
Mas, como ex-magistrado comete a pior das injustiças. Usa de
dois pesos e duas medidas.
O projeto comunista de dominar o Maranhão é
patrocinado e apoiado por cidadãos que deveriam estampar páginas dos
folhetins policiais. Dois deles foram presos por operações comandadas
pela Polícia Federal. Um teve pedido de prisão decretada por
envolvimento na máfias dos licenciamentos ambientais. Um outro,
empresário, transportava o comunista em helicóptero que deveria estar
levando doentes ao hospital do Piauí. A lista de “bandidos” é enorme que
o palanque de Flávio Dino jã foi apelidado de “Pau de Galinheiro”. E
ele quer eleições limpas? Cínico, o homem que presidiu a Embratur comete
os erros que já interromperam precocemente a carreria de muita gente na
política.
Fonte: Blog do Seu Riba
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