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Ninguém sabe, ninguém viu! O projeto foi executado e aprovado irregularmente. Receberam o dinheiro enviado pelo então governo do estado. A AGED - Agência Estadual de Defesa Agropecuária vetou o projeto desde o início. Fez restrições, exigiu modificações, alterações no projeto e devolveu-o à Prefeitura. À época, o projeto estava fora de todas as especificações e padrões técnicos estabelecidos pelo MABA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e MMA - Ministério do Meio-Ambiente. Porque os resíduos sólidos seriam lançados nas águas do Riacho do Igarapé Grande, contaminando assim, também as águas do Rio Itapecurú, e todo o meio-ambiente. Outra irregularidade constatada no projeto, é que o novo Matadouro deveria distar da MA/026, pelo menos cerca de 35 m da pista. Coisa que nem deram atenção! No entanto, mesmo assim, conseguiram a aprovação irregular e liberação do dinheiro, cujo o desvio indevido, hoje é visto a olho nu. E agora? O Matadouro está totalmente inacabado e abandonado, e quando vistoriado recentemente pelo TCE, os desvios de finalidade estão acintosamente mais que comprovados. Sabe-se ainda; tanto o Matadouro que operacionaliza atualmente com o abate do gado, e que abastece os frigoríficos e mercados da cidade com a carne, está passivo de ser interditado, fechado pela AGED. As condições apresentadas pelo Matadouro Público do Município são as mais impróprias e irregulares possíveis. Por exemplo; as vísceras dos animais que são abatidos, não são enterradas, conforme determina a Lei. Elas são coletas e jogadas junto com o lixo doméstico, nos lixões a céu aberto de Coroatá. Por esse motivo, é que se vê uma enorme quantidade de urubus sobrevoando os céus de Coroatá. Tá explicado, ou não? E mais... A carne do gado que é abatido e vendida e consumida, não passa, nem tem o carimbo do SIF - Serviço de Inspeção Federal, do MABA. Não se conhece qual a procedência da carne que é consumida pelo povo de Coroatá. Se o gado tem ou não febre aftosa, brucelose, tuberculose ou está contaminado por outra doença qualquer. Além de cobrar a taxa de R$ 20 reais por cada gado/dia dos proprietários, a taxa não é repassada aos cofres do município para pagar o SIF. Ela é cobrada de forma ilegal e entregue para outras finalidades, até então desconhecidas. Quanto ao transporte da carne é outra aberração! O acondicionamento da mesma é indevida! É imoral! A carne, quando chega, e ao ser entregue no local para ser vendida e consumida, ela é primeiro pisoteada pelos entregadores com botas meladas de fezes, urina e lama. Depois colocada nos ombros dos mesmos, sem a mínima condição de higiene e cuidados. Esse transporte é visto por todos coroataenses às primeiras luzes do dia. Quando não, é transportada por um caminhão-baú; que é puxado por um trator-jerico, que faz o transporte do lixo doméstico, que por sua vez está contaminado. Ou quando não, é vista sendo transportada em cima de carroças, e exposta às intempéries climáticas. Essa é a marca registrada do 'prefeito-balaio' LUÍS DA MOVELAR (PDT). Antes, alegara que o terreno fora doado para a construção do futuro Matadouro, por um determinado empresário, e que mesmo passando por cima da Lei. O prefeito apenas, continua ou está simplesmente agradando o interesse de uma minoria que compartilha com ele de todos esses desmandos e desatinos administrativos. Por que ninguém doa nada à ninguém, se ter seus interesses e objetivos a serem atingidos mercantilmente. Segundo ele (o empresário), está firmada uma 'parceria' entre o empresário e município, sabe-se lá como! A coisa é espúria, e não ficou bem aclarada e explicada para o povo de Coroatá. Por trás disso tudo, há muito dinheiro envolvido, e uma péssima história mal contada que logo virá à tona!!!
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