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terça-feira, 18 de março de 2014

A farsa da “renovaçao” na política maranhense defendida por Flávio Dino

Oposição-unida

Com a virulência que caracteriza suas manifestações nas redes sociais, o ex-presidente da Embratur, Flávio Dino, postou no Twitter: “Assim como os nazistas queriam esconder o assassinato dos judeus, a oligarquia faz barulho para esconder seus crimes”.

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Mas a carga de ódio que carrega em sua personalidade dissolve-se em estranha complacência com o grupelho político que apoia sua candidatura ao Governo do Maranhão - formado por políticos que tiveram suas atuações manchadas por denúncias de desvios de dinheiro público e que já deveriam ter sido banhidos da política.

Atualmente, Flávio Dino se notabiliza pela falange de  condenados pela Justiça Estadual e Federal, de diferentes gerações, do pedetista Weverton Rocha, de 35 anos, ao quase octogenário Zé Vieira, acusado de desviar 3 milhões de reais do Fundef.

Em cada reduto eleitoral, Dino é apoiado justamente por um ficha-suja ou pela ala política envolvida em falcatruas e velhos esquemas. Em Coroatá, possui o apoio incondicional do ex-prefeito, Luís da Amovelar, condenado pela Justiça Federal por desvio de verbas federais destinadas à educação. O Ministério Público Federal condenou o ex-prefeito a devolver aos cofres municipais o valor de R$ 1.223.174,12 com as devidas correções monetárias e suspendeu seus direitos políticos por oito anos, tornando-o inelegível. 

Em Tuntum, Dino tem como aliado o ex-prefeito Cleomar Tema, que chegou a ser preso na ação policial, intitulada de Operação Rapina, uma das maiores operações da PF no país. Na Baixada Maranhense, é o ex-prefeito Zé Arlindo quem empresta a falta de credibilidade para pedir voto a Flávio Dino. Apelidado de “Zé Traíra”, mal perdeu a eleição e já teve seus direitos políticos cassados por irregularidades à frente da administração municipal.

Além disso, o grande articulador da campanha eleitoral de Flávio Dino é o ex-governador Zé Reinaldo Tavares, algemado e preso na Operação Navalha da Polícia Federal (PF), que desmontou, em 2007, um esquema de fraudes de licitações e desvios de recursos públicos federais em favorecimento da construtora Gautama, de Zuleido Veras.

Dedé Macedo, Humberto Coutinho, Waldir Maranhão, Othelino Neto… A lista é enorme e nem cabe aqui neste blog. Falta citar ainda muitos dos aliados de Dino que utilizam métodos nada “ortodoxos” para a manutenção de suas atividades. 

O Flávio Dino que pretende ser a “renovação” na política é o mesmo que foi eleito deputado federal pelas portas escancaradas da corrupção dos convênios eleitoreiros reinaldistas, em 2006. E é desta forma que ele pretende “mudar as práticas políticas”, nas eleições 2014.

Fonte: Blog do Seu Riba

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