Durante a assinatura da ordem de serviço da primeira etapa da
construção da Avenida Metropolitana, na última segunda-feira (24), o
secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, fez uma explanação
detalhada sobre a implantação do Corredor Metropolitano que vai melhorar
sensivelmente a mobilidade urbana na Ilha.
O início da implantação da Avenida Metropolitana é mais uma etapa do
esforço do Governo do Estado, através da Sinfra, de investimentos em
infraestrutura nos quatro municípios que compõe a chamada região
metropolitana.
A Avenida Metropolitana, junto com as obras de Duplicação da Avenida
dos Holandeses, na região do Araçagi, que estão sendo executadas dentro
do cronograma previsto, representam as duas primeiras fases da
implantação do Anel Metropolitano, que vão se juntar a outros projetos,
já em implantação (Via Expressa e Quarto Centenário), para formar o
grande Corredor Metropolitano, um conjunto de obras capaz de dar uma
nova cara para o trânsito e transportes nos quatro municípios da Ilha de
São Luís.
“A Ilha de São Luís é o que a gente vê”
Em seu discurso, na solenidade de ordem de serviço da primeira etapa
da Avenida Metroplitana, Luis Fernando fez um breve histórico sobre os
projetos que foram implantados em São Luís na área de mobilidade urbana.
“Quando José Sarney assumiu o Governo do Maranhão e Haroldo Tavares,
saudoso ex-prefeito de São Luís foi nomeado secretário de
Infraestrutura, os dois fizeram com que o projeto do Anel Viário de São
Luís fosse desenvolvido. Eu fico me perguntando o que teria sido desta
Ilha se José Sarney não tivesse tido essa ideia e Haroldo Tavares não
tivesse executado e levado adiante esse projeto”,
Ao relacionar as obras desse Anel Viário, implantado pelo então
governador José Sarney e pelo seu secretário de obras e depois prefeito
Haroldo Tavares, nos anos 60, o secretário Luis Fernando disse que “não
dá para imaginar São Luís sem a Avenida dos Holandeses, sem o Aterro do
Bacanga, sem a Barragem do Bacanga, sem a Avenida Senador Vitorino
Freire, sem as pontes, sem a Avenida Kennedy, sem Médici”, todas
implantadas pelos dois pioneiros do Anel Viário.
“A Ilha de São Luís é o que a gente vê. Depois de José Sarney, alguns
governadores deram continuidade a esse projeto que fez da Ilha de São
Luís uma grande ilha e do Maranhão, um grande estado. A Roseana quando
assumiu em 95, deixou sua marca. E as obras que ela fez nos levam a
imaginar que a dinâmica foi tão grande, que, sem essas obras, São Luís
não seria mais a mesma”, ressaltou o secretário.
“Tira a Lagoa da Jansen, tira o Viaduto do Calhau, tira o Viaduto da
Cohama, tira o Viaduto dos Franceses, tira o Viaduto da Cohab, a estrada
de Ribamar duplicada, tira a MA-203 até a Raposa, a entrada de São
Luís, a MA-204, que vai até São José dos Índios, tira a estrada da
Maioba. Sem essas obras, todo o esforço do presidente Sarney, então
governador já não atenderia mais a necessidade dessa ilha que tanto
cresce”, frisou.
Para o secretário Luis Fernando, a governadora Roseana ousou mais uma
vez ao determinar a implantação de um novo plano de mobilidade urbana
para ilha de São Luís e assim melhorar consideravelmente a mobilidade
urbana da Região Metropolitana.
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