O
subcomandante da Polícia Militar do Maranhão, coronel João Nepomuceno,
declarou em entrevista ao G1 Maranhão que os militares que decidiram por
greve na noite de ontem (26) são policiais de folga ou afastados por
determinação médica.
Segundo ele, não há greve de fato, mas um movimento político.
“Trata-se
de uma briga política. Isso não é para reivindicar melhorias salariais,
já que o governo já as garantiu. Esses que estão concentrados lá [na
Câmara] são PMs de folga ou em afastamento médico”, afirmou
Segundo o coronel, a PM segue trabalhando normalmente nas ruas.
Em nota, o Governo do Estado afirma que “tem valorizado os policiais e que sempre esteve aberto ao diálogo”.
“Como
demonstração da política de valorização dos PMs e da continuidade nas
ações de investimento na Segurança Pública do Maranhão, o governo se
reuniu nesta quarta-feira (26) com os comandantes da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros, com coronéis das corporações e efetivou mais
1.800 policiais militares – a maior incorporação já realizada na PMMA”,
diz o comunicado.
Veja abaixo:
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NOTA
A
Secretaria de Comunicação reafirma que o Governo do Estado do Maranhão
tem valorizado os policiais e que sempre esteve aberto ao diálogo. Como
demonstração da política de valorização dos PMs e da continuidade nas
ações de investimento na Segurança Pública do Maranhão, o governo se
reuniu nesta quarta-feira (26) com os comandantes da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros, com coronéis das corporações e efetivou mais
1.800 policiais militares – a maior incorporação já realizada na PMMA.
O
Governo do Estado garantiu ainda um pacote de benefícios para os
policiais. Entre as medidas, a aprovação de lei que garante ao policial
levar para a reserva a mesma remuneração da última patente, mesmo que
não fique por cinco anos em exercício no último posto.
O
governo também antecipou em quase um ano – de 2015 para novembro de
2014 – a tabela de subsídios constante do Plano de Cargos e Carreiras.
Além disso, há ainda o reajuste, em percentuais diversos, de
gratificações por exercício de função, cujos novos valores já serão
pagos a partir do mês que vem.
O
Governo do Estado entende que o movimento anunciado por um pequeno grupo
de policiais militares, na noite desta quarta-feira (26), não se
justifica, pois considera que tem cumprido rigorosamente, dentro da
legalidade, com todos os itens do acordo firmado com a categoria.