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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Após eleições municipais, Maranhão troca clã Sarney por comunistas


 A CONTRADIÇÃO DE UM DISCURSO SORUMBÁTICO...

Por IDALGO LACERDA - Veja e leia com bastante atenção, a entrevista do Governador Flávio Dino cheia de bravata após as eleições municipais de 2016. O "crescimento político" e pelego do PCdoB comparado às eleições de 2012. Quer dizer, não existe propriamente um 'crescimento político', mas um 'crescimento fisiológico' à base do toma lá dá cá. Em 2012 conseguiu apenas eleger 12 prefeitos; em 2016 somente 46. Isto significa dizer que, o 'comunismo' ainda não germinou no solo maranhense como esperava o Governador Comunista. Contudo, o mesmo não declara a grande mídia os 'porquês' do não 'crescimento devido à sua péssima ministração no Estado, quando o ente possui cerca de 217 municípios maranhenses. Pelo visto, o que ainda compromete  a sua reeleição em 2018, onde povo atualmente apresenta uma enorme insatisfação aliada à sua impopularidade é crescente e notória!!!!

O Comunista não revela que também perdeu as eleições nos grandes colégios eleitorais, o que é uma perda bem significativa. Por exemplo, nos colégios de Imperatriz, Caxias, Santa Inês, Bacabal e outros. Enquanto vencera de forma bem apertada, ou seja, por poucos votos nos colégios de São Luís, Timon e Codó.

E, finalmente, se contabilizados todo o estrago causado pelo falso comunismo tupiniquim do falastrão Governador, a coisa tornou-se para ele muito mais séria do que se imagina e pensa rumo à sua reeleição em 2018!!! De certa forma, o clã dos Sarney inda está vivinho da silva e poderá voltar da catacumba, através dos seus lendários zumbis, a fim de voltar a ocupar o Palácio dos Leões!!!!

Ora mediante o quadro político descrito, os comunistas já convivem com insônias e pesadelos que rondam e pairam sobre as suas cabeças, quando imaginam perder essa grande mamata!!!


Do Estadão Conteúdo, em Brasília e São Luis

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  • Ernesto Rodrigues/Folhapress
    Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão
O Estado do Maranhão terminou as eleições municipais deste ano mais "comunista" do que nunca. Por influência do governador Flávio Dino, o PC do B pulou de cinco prefeitos eleitos em 2012 para 46 na disputa deste ano.

O número, longe de transformar o Estado em um reduto da revolução comunista no País, consagra Dino como o único representante da esquerda brasileira que conseguiu um resultado expressivo nas urnas nestas eleições e, principalmente, demonstra o enfraquecimento do grupo político do ex-presidente José Sarney (PMDB).

Das 217 cidades, Dino e seus aliados ganharam em 153 - cerca de 70% do total. Já o PMDB venceu em apenas 22 municípios, contra os 48 prefeitos eleitos em 2012, quando o Estado era governado pela filha do ex-presidente, Roseana Sarney.

Prova da força de Dino na disputa eleitoral é o que aconteceu na região metropolitana de São Luís. Dos oito municípios que compõem a Grande Ilha, quatro vão ser governados pelos vermelhos.

Dois desses municípios conquistados pelo PCdoB - Paço do Lumiar e Raposa - foram historicamente governados por aliados do grupo Sarney e ainda possuem as marcas desse tempo, seja pelas escolas que levam nomes do membros do clã ou as ruas esburacadas.

Em Paço do Lumiar, o candidato apoiado pelo PMDB, Gilberto Aroso (PRB), começou como favorito, mas sofreu um revés nas urnas para Domingos Dutra (PCdoB), tradicional adversário do grupo de Sarney no Estado. Enquanto Aroso nega ter sido apoiado pelos Sarneys, Dutra não esconde a satisfação de ter tido Dino ao seu lado durante a campanha.

Em Raposa, outro município limítrofe a São Luís, onde a família Sarney tem um ilha para chamar de sua e passar o verão, a jovem Talita Laci (PCdoB), também apoiada pelo governador, venceu aliados do grupo do peemedebista que estavam no poder desde 1994.

Críticas

Em comum entre os eleitores desses dois municípios está a critica ao desempenho das atuais gestões e o desconhecimento sobre a ideologia do partido que abriga os futuros prefeitos.
"Comunista é aquele que não gosta de religiões?", questiona a moradora de Paço do Lumiar Sharlene Oliveira, de 30 anos, que votou no candidato apoiado por Dino.

"O PCdoB é aquele partido que quer dominar o mundo através da força? Eles são autoritários, né?", questiona o pescador João do Carmo, de 49 anos, que é de Raposa e ajudou a eleger a adversária do grupo Sarney.

Confusão

O presidente do PC do B do Maranhão, Márcio Jerry, minimiza a confusão em relação à ideologia defendida pelo partido e repete o mantra que Dino usou na campanha ao governo de 2014, quando afirmava que a sua intenção não era transformar o Maranhão em um Estado comunista, mas sim realizar as conquistas capitalistas que não foram feitas pela família Sarney.

"Nós precisamos sair da idade média do patrimonialismo, da corrupção e do coronelismo, para se ter uma política arejada, com participação popular e transparência, e, principalmente, com políticas públicas voltadas a melhorar os indicadores sociais do Maranhão", disse.

Para Jerry, o sucesso do PCdoB nas urnas se deve aos bons resultados obtidos por Dino e à ampla aliança feita no Estado, que engloba partidos que vão desde o PT até o PSDB. "O que o PCdoB tem conseguido exercitar de maneira bem sucedida é a capacidade de um partido de esquerda de ter visão ampla, não ser sectário, ser democrático, e conseguir aglutinar pessoas, partidos e movimentos sociais em torno de bandeiras concretas e comuns."

Para ele, a "unidade política" entre os 46 prefeitos eleitos pelo PCdoB no Estado não está no fato de eles terem lido ou não o Manifesto Comunista escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, mas sim porque compartilham o objetivo de fazer mudanças efetivas no Maranhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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