Agora queremos conhecer, saber e ver como será o jogo quando for iniciado!!!!
Por IDALGO LACERDA - Mais uma publicação que vale a pena ser relida e revista por diversas vezes e, principalmente, por aqueles futuros agentes públicos e, ao mesmo tempo, é de total interesse por parte dos atuais beneficiários do Programa Bolsa Família. As regras mudaram e ficaram mais rígidas, serras..
Os maus políticos que ganharam as eleições municipais, ora prometendo facilidades e que agora vão ter que transformá-las em dificuldades, ficarão ser saber aonde meter as suas caras de para estes beneficiários que acreditaram piamente no retorno ao programa em razão de falaciosas mentiras vendidas durante a campanha política que passou. Podem até cometer alguns desatinos, com a irresponsabilidade de fraudar o referido programa no intuito de tentar enganar e sustentar as suas promessas circenses. Mas de um coisa tenham certeza absoluta: irão pagar muito caro por tudo isso feito de forma errada e proposital!!!
Quem estabelece condicionalidades para o respectivo Programa Bolsa Família, é o Governo Federal, através do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Não são as 5.565 prefeituras brasileiras por intermédio de suas secretarias de Assistência Social. Quem vendeu essa história malfadada para os eleitores-beneficiários do Bolsa Família, vendeu de forma maldosa, sabendo até que é impossível ir ao desencontro das leis federais. Não passou de um conto do vigário, ou seja, do conhecido e criminoso Artigo Nº 171. Isto é, que vive de aplicar golpes nas pessoas humildes e ingênuas. Agora queremos ver, saber e conhecer quais serão os métodos escusos e alvissareiros que irão dar para essas pessoas quando o jogo começar de verdade nestes próximos quatro anos de governo a ser instalado.
Ainda mais que, os futuros secretários escolhidos a dedo pelo atual prefeito eleito, não têm sequer o mínimo de competência em gestão administrativa!!!
E, por fim, adéman que eu sigo em frente! Mais isso será uma outra história...
Moradora de Ipuã (SP) diz que assinou documento acreditando ser recibo.
Defesa de prefeito reeleito alega que dona de casa atuou como voluntária.
Francine
Francuise Grupo diz que Bolsa Família foi bloqueado após suposta doação
para campanha eleitoral (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
Uma dona de casa reclama que perdeu o benefício do Programa Bolsa
Família depois que seu nome foi lançado no sistema da Justiça Eleitoral
como doador de campanha do prefeito reeleito em Ipuã (SP), José Francisco Ávila, o Nenê Barriga (PMDB), em outubro desse ano.
Desempregada e com três filhos, Francine Francuise Grupo nega ter doado
qualquer quantia ao então candidato, alegando que trabalhou durante
três dias na campanha e foi enganada ao assinar um papel entregue a ela
como sendo um recibo pelos serviços prestados.
O advogado do prefeito, Marciel Mandrá Lima, nega a acusação, afirmando
que Franciane trabalhou como voluntária na campanha de Nenê Barriga e,
por esse motivo, não recebeu nenhuma quantia.
Já Francine conta que foi convidada para trabalhar na campanha do
prefeito em setembro e diz ter recebido R$ 150 para colar adesivos em
carros de pessoas que participaram da Expuã, durante três noites.
“Eles falaram que não iria prejudicar. No último dia, quando eu fui
assinar, eles falaram que era um recibo normal e eu assinei sem ler,
porque foi coisa rápida. Paramos na rua, nós assinamos e ficou por
isso”, afirma.
Recibo aponta bloqueio do Bolsa Família de Francine (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
Na última semana, quando foi sacar o auxílio, Francine recebeu a
informação que o valor estava bloqueado. Ela então procurou o Centro de
Referência da Assistência Social (Cras) da Prefeitura de Ipuã e soube
que o benefício havia sido suspenso.
A dona de casa diz que ficou surpresa ao ver que seu nome constava na
lista de doadores de campanha do prefeito, o que é irregular de acordo
com as regras do Bolsa Família. Por esse motivo, o valor que recebia foi
cortado.
Francine descobriu então que o documento que havia assinado era, na
verdade, uma “prestação de serviço voluntário”. Para a Justiça
Eleitoral, a dona de casa doou R$ 135 à campanha do então candidato.
“Eu doei uma coisa sem eu ter, simplesmente isso. Estou sem saber de
nada porque eu procuro um, joga para outro. Procuro outro, joga para
outro, aí fico sem saber. Se eu não precisasse, nem correria atrás. O
que eles fizeram comigo foi agir de má fé”, diz.
Sistema da Justiça Eleitoral aponta 'prestação de serviço voluntário'' (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
Limite de gastos
Tentando reaver o benefício, Francine procurou o Ministério Público e também a Polícia Civil, que instaurou um inquérito para investigar a denúncia. Ainda segundo a dona de casa, outras duas mulheres foram vítimas do mesmo suposto golpe.
Tentando reaver o benefício, Francine procurou o Ministério Público e também a Polícia Civil, que instaurou um inquérito para investigar a denúncia. Ainda segundo a dona de casa, outras duas mulheres foram vítimas do mesmo suposto golpe.
O promotor André Donizete Zanutim explica que o auxílio do governo
federal foi bloqueado porque beneficiários do programa não podem ser
doadores de campanha eleitoral. Em 2016, pela primeira vez o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) cruzou os dados para identificar fraudes.
“Toda doação eleitoral, ainda que seja na forma de serviço, tem que ser
estimável em dinheiro. Então, foi estimado um valor dessa prestação de
serviço e a Justiça Eleitoral cruzou os dados com aqueles do Bolsa
Família, e checou essa situação” afirma.
Promotor André Donizete Zanutim diz que prefeito tentou burlar sistema da Justiça Eleitoral (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
Ainda segundo o promotor, a suspeita é que o prefeito tenha atingido o
limite de gastos para contratação de pessoal. Por esse motivo, parte dos
colaboradores pode ter sido lançada no sistema da Justiça como
voluntários, doadores de campanha.
“Esse excesso teria sido simulado na forma de doação, ou seja, essas
pessoas foram contratadas e não apareceriam na prestação de contas, mas
como doadores de campanha. Possivelmente, a intenção era burlar a
Justiça no tocante à prestação de contas”, diz.
Zanutim aguarda a conclusão da investigação da Polícia Civil e afirma
que Nenê Barriga pode responder por corrupção eleitoral, abuso de poder
econômico e crime de falsidade ideológica, caso fique comprovado que a
dona de casa recebeu pelo serviço prestado.
“Após a apuração da delegacia, essa investigação será encaminhada ao
Ministério Público Eleitoral e, constatando-se um crime eleitoral, a
Promotoria vai entrar com a representação, ou até com pedido de
impugnação do mandato do prefeito”, diz.
Defesa
O advogado do prefeito, Marciel Mandrá Lima, que também trabalhou na campanha de Nenê Barriga, nega as acusções. Ele alega que Francine foi contratada como voluntária e não recebeu nenhuma quantia pelos serviços.
O advogado do prefeito, Marciel Mandrá Lima, que também trabalhou na campanha de Nenê Barriga, nega as acusções. Ele alega que Francine foi contratada como voluntária e não recebeu nenhuma quantia pelos serviços.
Assim como explicado pelo promotor, Lima diz que a Justiça Eleitoral
exige que, em caso de trabalho voluntário, seja assinado um documento
entre as partes e nele conste um valor estimado do serviço prestado.
"Segundo os coordenadores de campanha, ela realmente foi contratada
para fazer serviço voluntário, ela não recebeu. O que aconteceu é que,
como vai no sistema como doação, suspendeu o bolsa família dela. Mas,
não houve transação em dinheiro", afirma.
Lima também nega que a campanha tenha atingido o limite de gastos para
contratação de pessoal, como afirma o Ministério Público, e afirma que o
prefeito ainda não foi oficialmente inrimado a prestar esclarecimentos
sobre o caso.
"Nós tivemos várias pessoas pagas. Se você olhar a prestação de contas,
estamos bem abaixo [do limite]. Nós tínhamos um limite de R$ 30 mil
para gastar com pessoal. Estamos bem abaixo. A campanha foi como todas
as outras do país, com pouco gasto", diz.
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