O que foi feito com o dinheiro, Sr. Prefeito???
16/11/2016 19h37
- Atualizado em
16/11/2016 19h37
Investigação começou a partir de denúncias de garimpos ilegais no estado.
Outros 6 estão envolvidas e são acusadas de extrair ouro ilegalmente.
Polícia descobre garimpo ilegal na cidade de Godofredo Viana, no MA (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra o prefeito de Godofredo Viana
(MA), Marcelo Jorge Torres, e mais seis pessoas por formação de
quadrilha armada e crime ambiental devido a extração de ouro sem
autorização. A investigação começou a partir de representação
apresentada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM),
informando a existência de garimpos ilegais em diversos municípios.
Em maio de 2015 foi realizada operação policial no município de Godofredo Viana e constatou-se a exploração ilegal de ouro na fazenda do prefeito. Carmindo Mendonça Camarço, Luís Cunha Nascimento, Antonio Wilson Albino de Sousa, Francisco das Chagas de Araújo Sousa e Erisvan Paiva Sousa foram presos em flagrante.
Em maio de 2015 foi realizada operação policial no município de Godofredo Viana e constatou-se a exploração ilegal de ouro na fazenda do prefeito. Carmindo Mendonça Camarço, Luís Cunha Nascimento, Antonio Wilson Albino de Sousa, Francisco das Chagas de Araújo Sousa e Erisvan Paiva Sousa foram presos em flagrante.
Durante o procedimento foram apreendidos diversos equipamentos
utilizados na extração do minério, como detectores de metal e
retroescavadeiras, além de uma espingarda, uma arma calibre.38 e 17
porções de crack. Quatro dos conduzidos em flagrante confirmaram o
delito. De acordo com os depoimentos, o próprio prefeito havia
autorizado o garimpo no local, estabelecendo percentual aos garimpeiros
que variava de 8 a 15% da arrecadação do ouro.
O laudo pericial constatou que o local do garimpo está inserido na Área de Proteção Ambiental (APA) Parque Reentrâncias Maranhenses e dentro da faixa de Amazônia Legal. De acordo com o documento, a atividade extrativa impacta os ecossistemas, principalmente pela retirada da vegetação e do solo.
Foram detectados erosão das margens de um curso de água, assoreamentos e desvios, impedimento de regeneração da vegetação natural, compactação do solo, destruição do habitat natural de espécies da fauna e modificação do regime hídrico. Cerca de 88 hectares de vegetação foram suprimidos.
O processo aguarda recebimento pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Os denunciados foram incursos em oito artigos, com penas que variam de um a cinco anos de reclusão, mais multa.
O laudo pericial constatou que o local do garimpo está inserido na Área de Proteção Ambiental (APA) Parque Reentrâncias Maranhenses e dentro da faixa de Amazônia Legal. De acordo com o documento, a atividade extrativa impacta os ecossistemas, principalmente pela retirada da vegetação e do solo.
Foram detectados erosão das margens de um curso de água, assoreamentos e desvios, impedimento de regeneração da vegetação natural, compactação do solo, destruição do habitat natural de espécies da fauna e modificação do regime hídrico. Cerca de 88 hectares de vegetação foram suprimidos.
O processo aguarda recebimento pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Os denunciados foram incursos em oito artigos, com penas que variam de um a cinco anos de reclusão, mais multa.
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