Por IDALGO LACERDA - Agora pouco por volta das 15 h da tarde desta terça-feira (27), fora realizada reunião entre o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Maranhão (SINDViG/MA) e os 20 vigilantes que prestam serviços pela empresa Maranhense Segurança e Vigilância Ltda. (MASV), nas escolas estaduais sediadas no município de Coroatá, por empresa terceirizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (SEDUC/MA).
O assunto colocado em pauta é sobre a provável greve que será decretada a partir desta quarta-feira (28), caso a empresa terceirizada MASV não venha depositar em suas contas correntes os três meses de salários em atraso que faltam ser pagos à classe dos vigilantes locais. Inclusive, tickets alimentação, 13º salário mínimo, 1/3 de férias proporcionais pelo tempo de serviço e todas as cominações legais previstas pela CLT concernentes aos vigilantes da referida empresa.
O Presidente da categoria Raimundo Benedito Raposo foi enfático e reticente ao dirigir-se aos 20 vigilantes que encontram-se em total estado de desespero que, primeiramente já, notificou o Gerente de Recursos Humanos da MASV, o Sr. Alexandre, que por sua vez alegou que, a SEDUC está não repassou o pagamento devido para a empresa efetuar o pagamento aos vigilantes. a cerca de 7 meses. Pois, o Governo do Estado não tem dinheiro para pagar a mesma.
Isso fez com que o SINDVIG notificasse a MASV e, depois, a SEDUC, na pessoa da Secretária de Estado da Educação Áurea Prazeres, que se faz de alheia e inerte ao problema ao alegar também a falta de recursos financeiros para resolver o problema. Desde o dia 22 de setembro que a SEDUC vem sendo notificada de forma oficial, mas a Secretaria não cumpre com as medidas judiciais em andamento e despachadas pela Justiça do Trabalho.
Mediante a todas estas tentativas de negociações, o que gerou uma frustração geral que na categoria, o Secretário Geral, Silvio Roberto Carvalho declarou a nossa equipe de reportagem que "se os trabalhadores não estiverem em dia com os seus salários, a greve geral será decretada por tempo indeterminado. Os trabalhadores só vão voltar para os seus postos de trabalho depois que todos os salários estiverem depositados em suas contas", ponderou.
Outro aspecto abordado pelo Secretário do SINDVIG é o de que "o Governo do Estado não tem dinheiro para pagar as empresas. O Governo do Estado Flávio Dino (PCdoB) tem que se pronunciar sobre isso. Além disso, o Secretário acha engraçado que o Governo do Estado tem dinheiro para pagar a Prefeitura de São Luís fazer uma campanha para o Prefeito Edivaldo Honda Jr. e não tem dinheiro para passar a SEDUC para pagar as empresas contatadas e terceirizadas, a fim de pagarem os trabalhadores. É inadmissível", disparou Sílvio Caralho.
Os representantes da classe acrescentaram ainda que, a partir do momento em que a greve geral for decretada, a segurança dos alunos, pais, professores e funcionários das escolas estaduais corre por conta e risco do Governador Flávio Dino. Em São Luís algumas escolas já estão sendo depredadas por ações de vândalos e bandidos que agora tomam conta dos prédios das escolas estaduais em várias localidades da Grane Ilha.
Como por exemplo, o Farol da Educação Pe. João Mohana, localizado no populoso Bairro de Fátima, próximo ao centro da Capital. Que encontra-se totalmente abandonado e à mercê de marginais.
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