Enciumado desde que a deputada estadual e pré-candidata ao governo do
Maranhão em 2014, Eliziane Gama, foi confirmada pela Executiva Nacional
a presidente da legenda, e com a falha na fusão dos partidos PPS e PMN
em formar o Mobilização Democrática (MD), o hoje deputado federal
Simplício Araújo passou a acompanhar – juntamente com quase ex-petista
Domingos Dutra – Marina Silva na cruzada pela validação de assinaturas
para a criação da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora
pretende fundar para concorrer às eleições presidenciais em 2014.
Com receio de ficar sem legenda, Simplício, que exonerou recentemente
um servidor que mantinha em seu gabinete, só após ser denunciado pela
imprensa, começa a mostrar que a fome pelo poder passa por cima de sua
tão propalada autopromoção de ‘parlamentar ético’.
Bastou que o partido de Marina corresse o risco de não ser registrado
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o dia 5 de outubro deste
ano, para que Simplício Araujo pulasse para outra rede, ou melhor outro
partido.
De acordo com o blogueiro John Cutrim, o deputado maranhense pretende
trocar o PPS pelo Partido Solidariedade, de olho na direção estadual da
legenda. A confirmação teria sido feita nessa quarta-feira (28), ao
presidente nacional da legenda, Roberto Freire. Enquanto Marina sofre
para criar a Rede, o Solidariedade conta os dias para sair do papel. A
legenda ligada às centrais sindicais está prestes a obter seu registro
no TSE.
Embora tenha argumentado ao blogueiro Robert Lobato que a sua
participação no processo de construção do novo partido se dava apenas
pelo respeito à história de vida de Marina Silva e também à proposta
inovadora do movimento por uma nova política, o deputado federal
maranhense se desmentiu, e postou na página de seu mandato na internet
que a verdadeira intenção era a filiação à sigla. Era.
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