Engraçada a preocupação da oposição com o destino do grupo comandado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) nas eleições de 2014.
Quando o assunto é disputa pelo Governo do Estado, praticamente todos mostram um zelo desmedido pelo futuro da candidatura de Luís Fernando (PMDB). Como dão como certa a vitória do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), comentam sempre que o grupo poderia sair com um candidato mais forte, que o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), daria mais trabalho, que o Governo tem nomes melhores.
A mais recente declaração pública nesse sentido veio do presidente municipal do PCdoB em São Luís, Márcio Jerry. “Acredito que eles teriam até nomes melhores que o de Luís Fernando”, disse ele, em entrevista ao programa Avesso, da TV Guará.
Estranho, não?
Se Luis Fernando nem sequer é o melhor nome do grupo que comanda o estado, e não está lá tão bem nas pesquisas, por que razão os oposicionistas haveriam de se preocupar com isso?
Por que repetir como um mantra que a disputa seria “melhor” para os governistas com outro nome?
Por que desejar – logo eles, que têm um candidato a ponto de vencer a eleição de 2014 no 1º turno – um corrida eleitoral mais acirrada?
A resposta?
Eles sabem – porque as pesquisas mostram – que a verdade é exatamente o contrário disso. E, ao mostrar preocupação com a candidatura governistas, externam, em última análise, uma preocupação deles.
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