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sábado, 17 de outubro de 2009

Secretaria intensifica ações de combate a Hanseníase

SÃO LUÍS - O governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Saúde visando intensificar as ações voltadas ao controle da doença no Estado, vem ampliando cada vez mais suas ações de combate. Só este ano, 18 municípios receberam treinamento e a previsão é que até o próximo mês mais 30 sejam capacitados.


Timbiras, município com uma população de 26.132 mil habitantes, foi um dos capacitados pela SES. Em matéria publicada em um jornal do Maranhão, nesta sexta-feira (16), foi divulgado que o município detectou este ano 119 casos novos de hanseníase. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da doença, Léa Márcia Melo da Costa, houve um equívoco nesta informação, pois o dado se refere ao município de Timon, cuja população é superior a 140 mil pessoas.


"Logo que tomamos conhecimento dessa informação, o secretário Ricardo Murad determinou o imediato acompanhamento do caso. Detectamos então que a pessoa que concedeu entrevista para o jornal integra o Movimento de Reintegração das Pessoas com Hanseníase de Timon", explicou Léa da Costa, informando que o município de Timbiras notifica em média quatro casos novos por ano, o que não se configura como "epidemia".


"É preciso esclarecer que não existe epidemia, nem mesmo no caso de Timon. A hanseníase é uma doença de evolução crônica, lenta, que não aparece de forma abrupta", destacou ela.


A técnica acrescentou ainda que Timbiras do Maranhão, depois de descentralizado o controle da hanseníase, recebe recursos fundo a fundo para manter as ações no município. Léa da Costa reforçou que depois de detectados os casos, o tratamento da doença é oferecido gratuitamente pela rede SUS, incluindo os medicamentos.


É meta ainda da SES saltar de 32% para, no mínimo, 70% o percentual de descentralização do programa da hanseníase. "Para isso, nós reforçamos a capacitação de médicos e enfermeiros das equipes Estratégia Saúde da Família para realizar a identificação dos casos e o encaminhamento necessário", explicou Léa da Costa, apontando que ano passado foram detectados 4.354 novos casos da doença e que até esta sexta-feira (16), o Sistema de Informação registrou apenas 2.482 da hanseníase este ano no Maranhão.


Depois de detectados os casos, o tratamento da doença é oferecido gratuitamente pela rede SUS, incluindo os medicamentos.


Imirante.com

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