A Secretária de Defesa Civil, já havia previsto chuvas fortes e intensas em quatorze estados brasileiros para esse final de semana. E o Maranhão foi incluído nesse pacote. Aqui, no município de Coroatá, começou a chover por volta das 18:30h do sábado. Relâmpagos, trovões e raios seguidos de fortes rajadas de vento. Inundou algumas áreas, já conhecidas como de risco. Mas, o que mais impressionou e causou alarde na população foi às obras que estão sendo realizadas na Avenida Central da Trezidela e o velho conhecido dilema, a ponte que interliga o centro urbano da cidade e zona rural. A ponte sobre o riacho do Igarapé Grande. Inaugurada ano retrasado, ou seja, 2007. Com banda, foguete e café da manhã. Não resiste às intempéries do tempo. Orçada em quase R$ 390 mil reais, a ponte encontra-se em total estado de precariedade, transtornando assim, a vida das pessoas que necessitam usá-la todos os dias. Principalmente, as pessoas que se deslocam diariamente para zona rural. Os povoados do Marajá, Centro do Chico, Mata do ‘A’, Macacos, Tabuado, Garimpo, Pau de Estopa, Conceição, Espírito Santo e às outras localidades. O fato que me chamou atenção foi a Avenida Central. Essa totalmente, mal projetada e inacabada. Não foi feito um estudo do solo para garantir o dinheiro aplicado no péssimo serviço que está sendo executado. Desperdício este, observado na qualidade do material posto no local da obra. À margem de toda avenida, constata-se a erosão que põe em risco a vida das pessoas que transitam por lá. Seja a pé, de bicicleta, de carro ou através de qualquer meio de transporte. O meio-fio do canteiro central todo rachado e quebrado. As caneletas que servem para escoar a água da chuva estão rachadas e muitas delas foram levadas pelas águas. As Manilhas que foram postas sob a pista, que deveriam no mínimo ter o diâmetro de 1m de largura para facilitar a vasão da água, é bem inferior a qual exigida pelos padrões de engenharia. Isso estrangula o escoamento da água e coloca em desespero os moradores que estão ao longo da avenida. O aterro com a força da água, escorrega e invade as casas que estão abaixo do nível da pista, incomodando e aborrecendo seus proprietários. Minhas amigas e amigos! Vejam que esta obra foi iniciada durante o período da campanha política para prefeito de 2008. Obra de cunho eleitoreiro feita a toque de caixa. Inclusive, no discurso do então ex-candidato a prefeito, todas as obras seriam retomadas, após dia 10 de outubro, caso reeleito fosse. E o quê se vê? Afinal, o desperdício e o descaso são ainda aliados a uma administração, que já sinaliza os mesmos vícios e erros do mandato anterior. Talvez, quem sabe! Se o governador não for cassado, mais dinheiro virá para concluir essas obras. Pois, aqui sempre o dinheiro vem mais de uma vez para executarem a mesmas obras. Agora, tem um detalhe! Essas obras precisarão ser refeitas. Aquela Avenida Central, da Tresidela que enalteceram, dizendo que seria o cartão postal da entrada de Coroatá, e etc. Eu pergunto: ‘e se no futuro o município vier a ter um tráfego intenso de veículos pesados, o quê acontecerá? Tenho a mais convicta certeza, não sou engenheiro, mas o serviço que estão realizando não suportará. Porém, como aqui não se pensa em projetar nada que presta para o futuro, eis aí as imagens das obras eleitoreiras que o povo aceitou.
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