Na cri$e, crie! Esse é um lema já conhecido de todo empresariado brasileiro. Hoje, o que mais se vê na mídia impressa e virtual, é o grande comércio anunciando mega-promoções que vão desde 10% a 70% de desconto na compra à vista. As grandes lojas dos principais centros comerciais tentam estimular suas vendas atraindo a atenção do consumidor, visando fazer caixa para sobreviver à crise financeira mundial. Segundo alguns analistas econômicos, a crise ficará mais grave quando iniciar o mês de março do corrente ano. A indústria e o comércio não agüentarão manter seus estoques devido ao custo financeiro ser muito alto. Baseados nos princípios do giro rápido dos produtos, preferem reduzirem a sua margem de lucro para liquidarem seus compromissos. Não recorrem ao dinheiro emprestado pelos bancos, porque a taxa de juro, ainda é muito elevada. Tanto para financiar o capital de giro dos empresários ou para emprestar ao crédito direto do consumidor. A crise não escolhe cara. Ela degola o grande, o médio e o pequeno empresário, a instituição financeira mais sólida do mercado, a indústria pesada, a automobilística, a farmacêutica, o comércio atacadista e varejista. Nesse momento de tensão e apreensão é preciso manter a calma e a cautela para não trocar os pés pelas mãos. Alguns velhos conceitos precisam ser revistos, tais como: só compre aquilo que realmente você necessita, e se possível à vista; mas regateie o preço, pedindo sempre um desconto a mais, pois você vai pagar no dinheiro, em espécie. A prazo pesquise os preços até a exaustão. Investigue a taxa de juros cobrada pela empresa em relação ao prazo. Se for ao cheque, no cartão de crédito peça especificadamente qual é a taxa de juros que você vai pagar. Se em nenhuma dessas duas hipóteses você sentir que em seu orçamento não cabe. Recue! Deixa para depois. Espere um pouco mais. Pois, os preços cairão ainda mais. Essa é a previsão do mercado, prevista pelos analistas econômicos. Isso tudo que estou aconselhando, foi presenciado por mim durante alguns dias visitando outras cidades. Aqui, em Coroatá, a coisa anda de mal a pior. O empresariado queixa-se da crise atual, porém, o comércio local já vem algum tempo mergulhado na crise desde quando o maior agente empregador, a prefeitura ameaça de demissão os servidores públicos municipais, e rasgou o calendário de pagamento dos mesmos. Se bem que a prefeitura, como empresa fonte geradora de emprego e renda poderia ajudar significadamente o empresariado local. Entretanto, o empresariado prefere ficar engessado e aceita tudo passivamente. Cadê a Associação Comercial de Coroatá? Apenas serve de papel de parede decorativo? Não atua? Não se mobiliza em prol da classe? O seu presidente quem é? A Associação Comercial de Coroatá, também é uma extensão da prefeitura? Afinal, qual o objetivo dessa entidade de classe que não procura fazer nada, e libertar-se das algemas do governo municipal. Por trás desse estado de coisas malévolas, apresenta-se o ‘status quo’ de iniqüidade que só serve para privilegiar uma pequena minoria que recebe as ‘benesses’ do executivo municipal em detrimento da própria maioria que puxou saco durante a campanha de prefeito. Todavia, por que somente ‘uns’, os ‘outros’, não?
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