Parece um ‘causo’, mas não o é. Por incrível que pareça, um funcionário público municipal, em Antônio João, distante de Campo Grande, capital do Mato do Grosso do Sul, 300 km, ocorreu o ‘causo’. O animal, chamado BILLY, foi inscrito, com nome, sobrenome e data de nascimento, por seu dono, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador local do programa do governo. O gato BILLY, tinha número de identificação social, cartão magnético e vinha recebendo R$ 20 mensais do governo federal como complementação de renda. A fraude só foi descoberta, quando o agente de saúde comunitário de saúde visitou o suposto beneficiário em novembro passado. A esposa do coordenador e a suposta mãe do gato é quem recebia o benefício. A descoberta se deu, quando o agente resolveu saber qual o motivo pelo qual a ‘criança’ não tinha sido levada para fazer a pesagem e a medição que são exigidas para os cadastrados no programa. A suposta mãe do gato estranhou a pergunta do agente de saúde: “Mas o único BILLY aqui é o meu gatinho”. O agente relatou o caso à prefeitura, que logo abriu sindicância. A suposta mãe do gato BILLY confessou a fraude e o funcionário público municipal pediu exoneração do cargo que ocupava desde 2006. Moral da história: “A prefeitura de Antônio João resolveu recadastrar as 891 famílias beneficiadas pelo programa, e o único benefício que foi cancelado foi do gato BILLY”. Para a secretária do município, o caso é um “ABSURDO, MAS ISOLADO”. Em nota ao Ministério do Desenvolvimento Social e combate à Fome, a secretaria-executiva-adjunta da pasta, Rosilene Rocha, deu explicação: “mostra o esforço que nós estamos fazendo para auditar o cadastro, fazer cruzamento de dados e checar os beneficiários”. Transportando o caso do gato BILLY para o nosso município, desde quando foi feita a auditoria em 2005, no Bolsa Família aqui em Coroatá, ficou comprovado e constatado que várias pessoas recebiam irregularmente o benefício e que, nenhuma destas pessoas tiveram o benefício suspenso. Continuaram recebendo o Bolsa Família. No caso daqui, a secretária de Ação Social local, nem comunicou ao ministério do Desenvolvimento Social. Somente, a partir de 2007, é que estas pessoas deixaram de recebê-lo. Inclusive, pessoas conhecidíssimas em nossa cidade. Vale lembrar que até filhas de empresários também recebiam o Programa Bolsa Família. Afinal! Tinha ou não tinha gatos BILLY que recebiam o Bolsa Família, aqui em Coroatá?
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