Está em vigor desde 01 de janeiro de 2009, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A nova regra que oficializa o idioma falado nos países do Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste foi firmado durante o evento realizado entre os dias 1º e 3 de novembro de 1989, quando aconteceu o Encontro de Chefes de Estados dos Países da Língua Oficial Portuguesa, em São Luís, capital do Estado do Maranhão. À época, o presidente do Brasil, José Sarney. Desse encontro resultou a criação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, cujas bases eram pautadas na defesa da língua portuguesa como patrimônio de todos os países e povos que a utilizam como língua oficial e materna. Os estudiosos, os filólogos, os professores de português, acadêmicos e órgãos governamentais comentam, opinam quais as vantagens e dificuldades que o povo brasileiro terá para adaptar-se apenas na nova ortografia, permanecendo as pronúncias típicas de cada região, e terão o prazo de três anos para se adaptarem às mudanças, obedecendo às regras da maioria dos países e têm prazo até o início de 2013 para serem totalmente concluídas e incorporadas. A primeira reforma ortográfica do nosso idioma ocorreu em 1943 e a segunda em 1971, isso sem contar com pequenos ajustes. Por exemplo, os ditongos abertos crescentes perderão o acento agudo: ‘idéia’, ‘assembléia’, ‘estréia’, ‘epopéia’, ‘jibóia’, ‘jóia’ perderão o acento agudo, porém a pronúncia será a mesma. Nas paroxítonas tônicas, precedidas de ditongo: ‘feiúra’, ‘baiúca’, ‘viúva’ perdem o acento agudo, mas mantém a pronúncia. É uma reforma que deve estar no deleite de cada cidadão que preza a última flor preciosa do lácio. Berço materno que originou praticamente todos os idiomas da Terra. Para se ter uma idéia, o dicionário português terá de trocar 1,42% das palavras, enquanto no Brasil apenas 0,5% sofrerão mudanças. Afinal, tudo vai ter que ser reformulado. Haverá transtornos no que tange ao sistema editorial das várias nações envolvidas na reformulação de incontáveis obras já em circulação. Agora, que me desculpem os incautos, os subservientes, os insolentes e os ignorantes que não admitem e não reconhecem o dinamismo de um homem com profundo conhecimento das necessidades lingüísticas, e que pensou num futuro à frente de todos os outros homens, e ao mesmo tempo está e esteve além deles, e, portanto, sempre tem pensado diferentemente deles. Esse homem é o ex-presidente e senador José Sarney que ainda é reconhecido como um dos cem homens mais influentes na política brasileira. E mesmo que não queiram admitir, terão que está falando em seu nome pelo menos daqui por muitos anos e séculos. Então, que seja bem-vinda a nova reforma ortográfica!
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