Após quatro inspeções realizadas pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça ficou apurado irregularidades administrativas e indícios de corrupção, inclusive vendas de sentença. O caso mais grave verificado é do Maranhão, segundo CNJ. Tais suspeitas recaem sobre três juízes do Estado que liberaram grandes quantias de dinheiro de forma muito rápida, apesar de possuírem dezenas de processos em atraso. Os outros TJs envolvidos nesta maracutaia toda, são os estados do Pará, Rio Grande do Sul e Bahia. O corregedor do CNJ, ministro Gilson Dipp, disse as inspeções mostraram que as investigações em relação a magistrados são prejudicadas pelo corporativismo e há pouca disposição dos tribunais em cobrar produtividade de suas instâncias. Em relação ao Maranhão, o corregedor firmou que “há varas com processo atrasados e de repente um determinado processo entra em um dia e é decidido no mesmo dia. Isso deve levar a apuração para ver se houve desvio grave de conduta por parte do juiz”. Além disso, o corregedor apontou um número excessivo de funcionários nos cargos comissionados, em detrimentos dos servidores concursados, imperando assim, o nepotismo; outro grande mal que está entranhado nos TJs. Para o corregedor, muitos tribunais sofrem com a falta de dinheiro, mas poderiam desatar nós com a estrutura que já possuem. Afirmou que os tribunais não têm força e vontade política de resolver seus próprios problemas. Moral da história: “falou e disse com todas as letras o corregedor, Gilson Dipp”. Se a coisa está cancerosa na segunda instância da Justiça. Imagine na primeira instância? É lamentável que o ministro-corregedor, ainda não procurou se inteirar sobre o que ocorre nos fóruns de justiça de cada comarca. Basta visitar algumas comarcas do interior do estado do Maranhão, que o corregedor sairia à base de DRAMIN B6 – aquele remédio para curar e estancar náuseas e vômitos!
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