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| Foto/Divulgação |
Enquanto isso... apenas um estampido com som muito abafado fora ouvido por alguns moradores do referido imóvel residencial por volta das 14:45 h da tarde desta última sexta-feira, dia 08.
Então dai, a rotina transcorria normal. Somente quando repentinamente um forte mau cheiro começou a exalar e atrair muitas mosca para o local. Logo, os moradores deram por conta que alguma coisa estava errada na tarde de domingo. Quando perceberam de onde exalava o mau cheiro e a grande concentração de moscas, ou seja, o ar fétido e as moscas vinham do apartamento de nº 902, em que morava o Delegado de Polícia Civil, Alex Aragão Melo.
Imediatamente, a Polícia Técnica Civil e a Divisão de Homicídios do Piauí juntamente com o Corpo de Bombeiros foram acionados e chegaram ao local. Arrombaram a porta do apartamento de nº 902 e depararam-se com um corpo estendido sobre o chão em avançado estado de decomposição e com um tiro disparado dentro da boca após apertar o gatilho de uma pistola P.40 de uso pessoal e de propriedade do Governo do Estado do Maranhão. Desta forma, o Dr. Alex Aragão acabara ali mesmo de dar cabo contra à sua própria vida! Estava morto!
Para quem pensa que o dinheiro é tudo, ou melhor, dizendo, quase cem por cento de tudo! Está completamente enganado. Depois de ser empossado delegado em Estágio Probatório em abril do ano passado e ser designado para vir trabalhar no município de Coroatá.
O Delegado parece ter encontrado a porta aberta e de entrada que o levaria direto para o inferno. Em seus quase 7 meses e meio que estivera à frente da Depol na cidade de Coroatá envolveu-se com várias polêmicas, cujas mesmas não vale aqui mencioná-las. Pois é do conhecimento de quase todos que acompanham as nossas publicações neste blog..
No entanto, em um chat na rede social em seu Facebook com um amigo "anônimo", ele deixa bem claro que, não ficara nada satisfeito com a sua abrupta remoção para o município de São Raimundo das Mangabeiras, localizado na região Sul do Maranhão, que tem uma população de 18.406 habitantes, segundo o IBGE.
Para o Delegado, a cidade não lhe parecia nada agradável. A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão havia cortado, inclusive, até a ajuda de custo para o delegado desempenhar as suas devidas funções. Além disso, estava separado da mulher e sentia muitas saudades dos dois filhos devido a distância que os separava e, ao mesmo tempo, seus dois filhos são autistas e, por isso é que os amava muito.
Em conversa bem rápida com uma pessoa ligada a ele, o Delegado queixava-se de um processo que tramita contra si na Corregedoria-Geral de Polícia Civil do Estado do Maranhão. O que provavelmente o deixava cada vez mais irritado e em estado de depressão. Tudo isso após ter uma conversa bem desagradável via celular com alguém da Polícia Civil que deixara-lhe bastante aborrecido, que supostamente o levara a cometer o ato suicida na tarde de sexta, 08. É o que esteja sendo presumido pelas pessoas mais ligadas ao Delegado Alex.
Conforme relatou o porteiro do condomínio, o Dr. Alex estava muito estranho e abatido, a partir do momento em que o viu entrar e subir à noite de quinta-feira, 07, para seu apartamento. Essa fora a única vez que o vira com vida. Como sempre fazia quando chegava tinha o hábito de deixar estacionada à porta do condomínio onde morava a sua BMW de cor branca, como ainda se encontrava até hoje, ao meio-dia e meia quando estivemos por lá para fazermos e fecharmos essa matéria!!!
O Coordenador Geral da Delegacia de Homicídios do Estado do Piauí, Dr. Francisco Costa Baretta, em entrevista a nossa equipe de reportagem afirmou que o ex-companheiro de profissão, escrevera e deixara uma carta redigida pelo seu próprio punho para ser entregue à família e às autoridades de todo o país denunciando a forma arbitrária e ilegal como era tratado no cargo de delegado no Estado do Maranhão por parte das autoridades estaduais!!!
Segundo, ainda o Delegado Baretta, na carta, existem relatos de todas as suas mágoas, insatisfações e lamentava aprofundadamente os critérios que foram adotados para fazer a sua remoção de forma arbitrária. Ou seja, a de arrancar um servidor operacional estadual de um lugar para alocar noutro. Isto é, sem nenhum estudo avaliativo que o caso requer.
Assim fora usado contra ele, recentemente, quando foi removido à força por causa de perseguições políticas atribuídas ao grupo político existente no município de Coroatá, ora aliado de forma incondicional ao Governador Comunista Flávio Dino (PCdoB).
Há mais coisas escritas na referida carta deixada pelo então Delegado Alex Aragão. Contudo, a caligrafia da carta fora reconhecida pelos seus familiares como autêntica e dele, pertencente a ele mesmo.
Mas tão somente e, depois que todos os laudos periciais e técnicos forem concluídos é que a Polícia Civil do Estado do Piauí se manifestará em relação ao episódio ocorrido mediante às provas cabais deixadas pelo então saudoso delegado de Polícia Civil.
Inclusive, também, alguns exames toxicológicos foram solicitados pela Polícia Civil do Piauí, mas que só serão conhecidos os resultados dos mesmos, daqui a cerca de 10 dias, para que nenhum suspeita paire sobre os trabalhos da perícia técnica.
In off, nós deste blog conversamos com o irmão do delegado Dr. Alex, o Sr. Flavione Aragão Melo, que é policial militar e que trabalha no Estado do Ceará, em Sobral. Na oportunidade, dissera à reportagem que não podia dar informação alguma. Que todas as informações necessárias seriam prestadas pela Delegacia de Homicídios Wilson Nunes Martins, localizada no Bairro Morada Nova.
Por volta das 02:47 h da madrugada desta segunda-feira, dia 11, o caixão com o corpo do Delegado Alex Aragão Melo, partira rumo à sua cidade natal de Parnaíba, que fica no litoral norte do Estado do Piauí, seguido apenas de seus familiares e que, quando ao chegar em seu destino, logo seria sepultado, imediatamente.
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