Indubitável! Incontestável! Indiscutível!
E
aí podem até perguntar: Que tipo de corrupção? Para iniciar, caso a
Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional tivessem de fato o princípio
republicano, adotariam de imediato a proibição de qualquer intervenção
dos poderes executivos, seja ele federal, seja ele estadual e seja ele
municipal, em época eleitoral, principalmente nos dois últimos meses de
campanha.
Isso é uma afronta a dignidade
democrática de direito, haja vista que a força da máquina é imposta de
forma corrupta e covarde. Cadê o princípio da igualdade na disputa?
Assim como baniram as doações das
empresas, seria providencial a proibição dessa intervenção estatal, pois
só retiraram o batom da moça!!!
Só quem leva vantagem são aqueles que
detêm as máquinas estatais sob suas batutas, cujas improbidades são tão
evidentes e a Justiça Eleitoral, assim como o Ministério Público, fecham
os olhos, submetendo o povo a um tipo disfarçado de compra de votos,
que na verdade não passam de intervenções recheadas de corrupção.
Por que não relacionam a improbidade ao
crime eleitoral? Quando terão coragem? Simplesmente adotam a força
econômica e política como algo democrático e republicano… Que
vergonha!!!
A corrupção é sistêmica e a superação da
crise de legitimidade do sistema político depende de reformas que
incluam o princípio do público na esfera partidária, eleitoral,
parlamentar e na gestão do Estado.
Como falar em república, nos dias de
hoje? A primeira coisa que se pensa é que estamos diante de um sistema
de governo cujo oposto é a monarquia. Neste último, é a hereditariedade
que determina o governante (o rei ou a rainha de hoje é o herdeiro do
monarca anterior); enquanto a república se esfacela diante das
arbitrariedades.]
Será que o povo está escolhendo de fato dentro dos princípios republicanos e democráticos?
Duvido!!!
Sou um eleitor que não tenho o prazer de votar… Como cumprir o meu direito de cidadão numa eleição tão viciada?
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