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sábado, 1 de outubro de 2016

Ato de juíza contra campanha eleitoral revolta população em Coroatá que fica sem arrastões


A vontade do povo é soberana!!!

Deputada Andrea Murad solidária com eleitores reprimidos dos arrastões [Foto: Blog do Carlos Filho]
A incompetência do Governo Flávio Dino, vangloriado por alguns como o salvador da pátria, que antes desdenhava do sistema de Segurança Pública, levou, na noite desta sexta-feira, 30, o Juízo Eleitoral da 8ª Zona em Coroatá a agir de forma questionável. Sobre uma massa incrédula e revoltadíssima com a Justiça, a “decisão” de suspensão dos arrastões feriu de morte direitos constitucionais do cidadão. Sem as manifestações livres, o eleitor coroataense, que se avolumava na Praça Cultural José Sarney, foi submetido à ordem marginal da classe protagonista do crime organizado. Uma revolta como nunca se viu nestas terras. 

Por CARLOS FILHO/COROATÁ - Em ato duvidoso que compromete a Legislação da Propaganda Eleitoral, a juíza Josane Araújo editou norma restritiva contra os arrastões sobre a alegação de supostas investidas das facções criminosas, tal qual ocorrem na Capital do Estado e no município de Imperatriz.

Muitos Jacarés [simpatizantes da coligação COROATÁ COM A FORÇA DE TODOS] reclamaram. Contestaram a sentença contra o perfil do conjunto do eleitorado, tido como massa pacífica durante todo o processo eleitoral no Município. Protestaram contra a ideia de hipotético ataque de facções criminosas a Coroatá, fato sem registros na história local.

Indignados, os Jacarés realizaram caminhada sobre as principais ruas do Centro. O grito de protesto incluiu reclames contra a tida polícia política dos “comunistas”. Na verdade, a insatisfação estava pautada também na inércia da Justiça contra a impotência do Governo Estadual na questão da violência. Houve momentos de reação do aparelho repressor e provocações dos Bacuraus [simpatizantes da coligação COROATÁ QUER MUDANÇA].

MANDADO

As lideranças políticas ligadas ao Executivo Municipal defenderam o direito de seus simpatizantes. O peemedebista Ricardo Murad e a deputada Andrea Murad (PMDB) foram solidários com o povo. Na Praça José Sarney, também pediram a compreensão de todos. Prometeram manter, de todas as formas legais, o direito pela manutenção da campanha de Teresa Murad.

A assessoria jurídica da Coligação do 15 empreendeu esforços para derrubar o ato da juíza. Distribuiu junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TER) ação de Mandado de Segurança com pedido de Liminar contra ato descabido, abusivo e ilegal da juíza. Entre os fatos e fundamentos, foi elencado que os impetrantes haviam marcado e comunicado a Justiça Eleitoral com muita antecedência sobre a realização do arrastão do 15, uma propaganda eleitoral lícita.

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