De O Estado
A
pesquisa Escutec/O Estado divulga ontem e que já aponta uma virada do
candidato do PMN, deputado estadual Eduardo Braide, sobre o prefeito
Edivaldo Holanda Júnior (PDT), candidato à reeleição pela coligação “Pra
seguir em frente”, levantou também de onde viram os votos dos dois
postulantes ainda na disputa pelo cargo de prefeito de São Luís.
Antes
de perguntar em quem os entrevistados votariam no 2º turno, o instituto
procurou saber em quem eles votaram no dia 2 de outubro.
O
resultado mostra que, mesmo sem oficialmente receber apoio dos outros
três principais concorrentes na disputa – Wellington do Curso (PP), da
coligação “Por amor a São Luís”; Elliziane Gama (PPS), da coligação “São
Luís de verdade”; e Fábio Câmara (PMDB), da coligação “Coragem para
fazer” -, o deputado Eduardo Braide tem sido o destinatário natural dos
votos votos dados antes a esses candidatos.
Os
dados específicos apontam que o eleitor que mais se identifica com o
atual líder da corrida eleitoral é o do também deputado estadual
Wellington do Curso. Segundo o Escutec, 78,79% dos eleitores do pepista
declaram votar, agora, em Braide. O prefeito é o preferido para 5,05%
desses eleitores.
De Eliziane Gama, o
candidato do PMN fica com 60% dos eleitores e com 60,61% dos que
votaram em Fábio Câmara – o atual prefeito recebe, respectivamente,
14,55% e 6,06% dos votos desses eleitores.
Já
oficialmente na base de apoio a Braide, a vereadora Rose Sales (PMB) dá
ao novo aliado 63,64% dos seus votos – e 27,27% a Edivaldo.
Mudança
– A consulta revela, ainda, uma curiosidade: há um pequeno percentual
de eleitores que afirma já haver mudado de voto em relação ao primeiro
turno.
Dos entrevistados que disseram
haver votado em Edivaldo Holanda Júnior no 1º turno, 5,32% admitem que
votarão em Eduardo Braide no segundo. Por outro lado, 2,77% trocaram o
candidato do PMN pelo pedetista.
A
pesquisa Escutec, contratada pelo jornal O Estado, foi registrada na
Justiça Eleitoral sob o protocolo MA-03647/2016 e ouviu 1.100 eleitores
ludovicenses, nos dias 10 e 11 de outubro. A margem de erro é de 3
pontos percentuais, para mais, ou para menos – o que ainda leva os dois
oponentes a uma situação de empate técnico -, e o intervalo de confiança
é de 95%
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