Há dois posicionamentos antagônicos na relação do grupo Sarney, hoje.
1º – A governadora Roseana Sarney (PMDB) não tem o menor interesse em
disputar as eleições para o Senado nas eleições de outubro, mas quer
Luis Fernando Silva eleito por via indireta na Assembleia Legislativa;
2º – As demais lideranças do grupo preferem ter o presidente da
Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), no comando interino do estado, mas
acham que Roseana é a única capaz de vencer para o Senado.
Roseana, então, resolveu deixar claro que só sai se for para Luis
Fernando – e se o grupo quiser tê-la na disputa, que convença Arnaldo
Melo a deixar.
Este é o atual estágio da polêmica envolvendo a saída dela do cargo.
E neste ponto, ela tem razão.
Não faz sentido algum que Roseana aceite ir para uma disputa que ela
não tem a menor vontade de enfrentar sem que tenha, pelo menos, uma
compensação para isso.
Se o grupo Sarney a quer no Senado, então que faça como ela acha que deve ser feito.
Por isso, nos últimos dias, atores protagonistas do grupo – como os
senadores Edison Lobão e João Alberto de Souza (ambos do PMDB),
resolveram repensar a história do governo indireto.
Estão em um xeque-mate, dado pela governadora…
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