O governo Roseana Sarney (PMDB) trabalha com um grupo de 15 deputados
para formar a base inicial com a qual pretende eleger o secretário Luis
Fernando Silva (PMDB) governador indireto, após renúncia da
governadora.
E a partir deste grupo tem um trabalho de articulação que pode garantir até 27 votos para o peemedebista.
Alguns são fechados com o
governo em qualquer circunstância – como Max Barros (PMDB), Victor
Mendes (PV), Manoel Ribeiro (PTB), Graça Paz (PSL), Ricardo Murad (PMDB)
e Carlos Filho (PV).
Outros fecham com o projeto de Luis Fernando por ver nele a única
alternativa para vencer as eleições de outubro; ou por não ter simpatia
pelo projeto oposicionista de Flávio Dino (PCdoB).
Estão nesta lista Eduardo
Braide (PMN), Zé Carlos da Caixa (PT), Neto Evangelista (PSDB), Raimundo
Louro (PRP), Antonio Pereira (DEM), Rigo Teles (PV), Edison Araújo
(PSL), e os imperatrizenes Léo Cunha (PSC) e Dr. Pádua (PRB), mais ligados ao prefeito Sebastião Madeira (PSDB).
Estes formam a base dos 15 que poderão dar o suporte para a maioria dos votos.
Detalhe: o governo nem inclui nesta conta os líderes do governo,
César Pires (DEM), e dos blocos governistas , Roberto Costa (PMDB),
Edilázio Júnior (PV), Marcos Caldas (PRB) e Alexandre Almeida (PTN), que
ainda não sentaram com a governadora.
Além deles, o governo
pretende conversar, já após o Carnaval, com Stênio Rezende (PMDB), André
Fufuca (PEN), Francisca Primo (PT) e Vianey Bringel (PMDB).
Com estes votos, o governador indireto já estaria eleito com folga.
Mas o governo ainda vê com bons olhos uma aproximação com pelo menos dois membros da oposição: Carlinhos Amorim (PDT) e Gardênia Castelo (PSDB).
Já seriam 26 votos, suficientes para eleger o governador.
A partir daí, é a conversa com o presidente da Casa, Arnaldo Melo
(PMDB), que definirá os demais votos, buscando o apoio dos que se
alinham incondicionalmente a ele: Jota Pinto (PEN), Hélio Soares (PMDB),
Camilo Figueiredo (PR), Rogério Cafeteira (PSC), Hemetério Weba (PV),
Carlinhos Florêncio (PHS) e Afonso Manoel (PMDB).
E assim se fará a eleição indireta na Assembleia…
PS 1.: Ricardo Murad e Victor Mendes são citados por que eles são titulares do mandato, e devem assumir para votar na indireta;
PS 2.: Apenas os nomes grifados dão uma cota de 21 votos ao
candidato do governo, sem incluir os líderes dos blocos e o grupo mais
ligado a Arnaldo Melo.
Fonte: Marco Deça
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