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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Papa Francisco diz que comunistas ‘roubaram’ bandeira do cristianismo da Igreja Católica

Reprodução/Internet
Por Yuri Almeida - Em entrevista ao jornal italiano ‘Il Messaggero’, publicada neste domingo (29), para marcar a festa de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco rejeitou a ideia de que a sua preocupação com os pobres tenha algum traço de comunismo e declarou que os comunistas ‘roubaram’ a bandeira do cristianismo da Igreja Católica.

A declaração foi dada dias depois de a influente revista ‘Economist’ afirmar que o Papa fala como Lenin no que diz respeito às críticas ao comunismo. Como resposta, Francisco recordou que a causa dos pobres era cristã muito antes de ser de qualquer tendência política.
‘Eu só posso dizer que os comunistas têm roubado a nossa bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro de o Evangelho’ 
Esta é a afirmação do Papa, aludindo à passagem de Mateus, 25: ‘Tive fome, tive sede, estava preso, estava doente, estava nu’. A declaração direta do Papa cai como uma bomba no colo do pré-candidato pelo PCdoB ao governo estadual, Flávio Dino, que há alguns meses explorou o quanto pode o registro acima, de uma ‘casquinha’ que conseguiu tirar do líder máximo da Igreja Católica, aproveitando-se de sua passagem pelo Brasil na Jornada Mundial da Juventude.
''Os comunistas dizem que tudo isso é comunismo. Claro, vinte séculos mais tarde. Então, quando eles falam, pode-se questionar: mas então você é cristão”
Também foi o que o Papa Francisco disse. Riu da incoerência comunista, segundo a vaticanista Franca Giansoldati, que fez a entrevista. Na história da formação dos países, apenas governos declaradamente comunistas tentam impor o chamado Ateísmo de Estado, que é a promoção da ‘não-crença em Deus’ por um governo.

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