João Alberto em stand-by |
A princípio João Alberto teria recusado o convite, argumentando que uma disputa com Flávio Dino (PCdoB) estaria perdida. No entanto, após os apelos desesperados do senador amapaense e ameaças públicas do correligionário, passou a considerar a hipótese para manter o grupo Sarney unido pelo menos até outubro.
Para não ficar inelegível nas eleições deste ano, o Carcará abriu mão de assumir uma secretaria no governo do Maranhão, com a desculpa de que fora convocado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para integrar a CPI Mista da Petrobras. Conhecido por ter se declarado um político “90% honesto”, ele foi governador no início dos anos de 1990, quando liderou um grupo de extermínio na famigerada Operação Tigre.
Presidente estadual do PMDB, João Alberto já é nome de consenso no seio da oligarquia, e aguarda pelo próximo tropeço do representante da matilha Lobão para ser oficializado na disputa. “O mal se destrói por si só″, resume ele toda vez que é questionado sobre as trapalhadas de Edinho.
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