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segunda-feira, 29 de março de 2010

SES envia Nota de Esclarecimento ao Bom Dia Brasil


Senhor editor:

Há equívocos na colocação do jornalista Alexandre Garcia, quando ele responsabiliza o governo do Estado pela morte de 17 crianças por falta de UTI em Imperatriz.

A prefeitura de Imperatriz, responsável pelo atendimento, não nos confirma esse dado.

Existe uma situação real, de superlotação do sistema de Saúde de Imperatriz, ocasionada pela procura da cidade por doentes de outros estados. A menina Naiara, por exemplo, é de Ulianópolis, do sul do Pará, cidade cujo sistema de referência é o de Marabá, muito mais próxima da cidade da paciente.

O sistema de Saúde de Imperatriz é municipalizado. O município recebe recursos diretamente do Ministério da Saúde .

Reconhecendo a dificuldade do município, pela superdemanda que ali se enfrenta, o Estado, extraordinariamente, mantém 20 leitos de UTI alugados em hospitais particulares.

Mais do que isso, o Estado está concluindo obras de ampliação do Hospital Regional de Imperatriz para que o mesmo tenha aumentadas suas UTIs neonatais de 14 para 45 leitos, e já firmou com a prefeitura de Imperatriz aporte de recursos voluntários de R$ 5 milhões para reforço do sistema municipal, tendo como um dos objetos a instalação de mais 10 leitos de UTI infantil no Hospital Municipal.

A iniciativa do Ministério Público, dada pela notícia da TV Globo como direcionada unicamente ao Estado, na realidade aciona os três níveis de poder público (união, estado e município). O estado está mais do que atendendo o que solicitam os promotores de Justiça e não se furtará de ampliar essa ajuda na medida da necessidade da sua população.

Ricardo Murad
Secretário de Saúde do Estado

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