Os municípios onde há clima de tensão ou foram registrados atos de violência por causa dos resultados das eleições municipais terão policiamento reforçado ainda esta semana. A medida foi discutida ontem em reunião convocada pela presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Cleonice Freire, e da qual participaram a secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal; os corregedores de Justiça, Jamil Gedeon, e Eleitoral, Nelma Sarney; e o delegado-geral da Polícia Civil, Antônio Bezerra.
A princípio, o policiamento será reforçado em São Mateus –onde vários prédios públicos foram destruídos pela população após a eleição do dia 5 de outubro – e em Chapadinha e Mata Roma, municípios em que os prefeitos eleitos foram cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos dias. Mas, segundo informou Cleonice Freire, poderá haver modificação nos resultados das eleições em outros municípios, já que ainda há recursos pendentes de julgamento no TSE.
“A grande maioria dos juízes pede garantias de segurança como em Chapadinha, onde, após a decisão do TSE, que modificou o resultado do pleito, a população passou a fazer ameaças contra o patrimônio público da cidade, como o fórum da Justiça Eleitoral. Existem outros municípios que estão na mesma condição e os juízes já reclamam, como em Presidente Dutra, Monção, Buriticupu e Coroatá”, declarou a presidente do TRE.
Eurídice Vidigal colocou o aparelho de segurança estadual à disposição do TRE para tentar minimizar os problemas. Segundo ela, o policiamento, inicialmente, será intensificado nessas três cidades apontadas pela Justiça Eleitoral. “Iremos tratar dessa questão de forma diferenciada. É uma situação complicada por termos um baixo efetivo policial, considerado hoje o menor do país. No entanto, a Força Nacional nos dará esse apoio em termos de efetivo”, destacou.
A presidente do TRE disse que os atos de vandalismo ocorridos no interior do estado são praticados por pessoas que se aproveitam de uma situação jurídica.“Com o isso, agridem aquilo que é do próprio povo. O patrimônio da Justiça não é apenas da Justiça, mas, acima de tudo, do próprio povo. É no fórum que a população deve reivindicar seus direitos e o juiz é para dar direito a quem tem e é para fazer justiça; portanto, não cabe esse tipo de agressão”, condenou ela.
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Reproduzido do Jornal “O Estado do Maranhão” de 30/10/2008 – pg.03
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Postado por Idalgo Lacerda
A princípio, o policiamento será reforçado em São Mateus –onde vários prédios públicos foram destruídos pela população após a eleição do dia 5 de outubro – e em Chapadinha e Mata Roma, municípios em que os prefeitos eleitos foram cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos dias. Mas, segundo informou Cleonice Freire, poderá haver modificação nos resultados das eleições em outros municípios, já que ainda há recursos pendentes de julgamento no TSE.
“A grande maioria dos juízes pede garantias de segurança como em Chapadinha, onde, após a decisão do TSE, que modificou o resultado do pleito, a população passou a fazer ameaças contra o patrimônio público da cidade, como o fórum da Justiça Eleitoral. Existem outros municípios que estão na mesma condição e os juízes já reclamam, como em Presidente Dutra, Monção, Buriticupu e Coroatá”, declarou a presidente do TRE.
Eurídice Vidigal colocou o aparelho de segurança estadual à disposição do TRE para tentar minimizar os problemas. Segundo ela, o policiamento, inicialmente, será intensificado nessas três cidades apontadas pela Justiça Eleitoral. “Iremos tratar dessa questão de forma diferenciada. É uma situação complicada por termos um baixo efetivo policial, considerado hoje o menor do país. No entanto, a Força Nacional nos dará esse apoio em termos de efetivo”, destacou.
A presidente do TRE disse que os atos de vandalismo ocorridos no interior do estado são praticados por pessoas que se aproveitam de uma situação jurídica.“Com o isso, agridem aquilo que é do próprio povo. O patrimônio da Justiça não é apenas da Justiça, mas, acima de tudo, do próprio povo. É no fórum que a população deve reivindicar seus direitos e o juiz é para dar direito a quem tem e é para fazer justiça; portanto, não cabe esse tipo de agressão”, condenou ela.
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Reproduzido do Jornal “O Estado do Maranhão” de 30/10/2008 – pg.03
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