Os advogados do candidato derrotado Flávio Dino (PCdoB) só estão esperando a conclusão do inquérito sobre a compra de votos que teria sido feita pelo suplente de vereador e empresário Antônio Garcês (PRP) - preso do dia da eleição com R$ 5,2 mil em notas de R$ 20 - para decidir com o ex-juiz federal sobre a abertura ou não de um processo pedindo a cassação do diploma do prefeito eleito João Castelo (PSDB).
Com o fim do inquérito, eles vão analisar se há fatos fortes suficientes para o ingresso da ação. O próprio Ministério Público Eleitoral poderá tomar a medida. Para flagrar o suplente de vereador, os agentes federais descobriram até uma senha que os eleitores supostamente comprados usavam para pegar o dinheiro com ele. Eles chegavam na loja de venda de fogos de Antônio Garcês, no João Paulo, e perguntavam se tinha o produto. Era o sinal para o recebimento do dinheiro. Um policial disfarçado fez o procedimento e deu o flagrante.
Além da prisão de Antônio Garcês, ligado à deputada Graça Paz (PDT), existem outros fatos ocorridos na eleição que podem ser citados como prova de um suposto abuso de poder econômico praticado pelo tucano durante a campanha. No domingo, a Justiça Eleitoral deferiu mandado de busca e apreensão no prédio da Central de Marcação de Consultas, na Alemanha.
O prédio pertence ao Governo do Estado, mas lá funcionaria um comitê “clandestino” de Castelo. A legislação eleitoral proíbe campanha em prédios públicos. Apesar de no local não existir nada indicando que que ali existia um comitê, há fotos de carros e trios elétricos do tucano lá dentro. A PF só não conseguiu fazer o flagrante porque membros da própria Justiça Eleitoral vazaram a informação - já se sabe até quem foi. Quando os federais chegaram ao prédio, ele estava vazio.
Com o fim do inquérito, eles vão analisar se há fatos fortes suficientes para o ingresso da ação. O próprio Ministério Público Eleitoral poderá tomar a medida. Para flagrar o suplente de vereador, os agentes federais descobriram até uma senha que os eleitores supostamente comprados usavam para pegar o dinheiro com ele. Eles chegavam na loja de venda de fogos de Antônio Garcês, no João Paulo, e perguntavam se tinha o produto. Era o sinal para o recebimento do dinheiro. Um policial disfarçado fez o procedimento e deu o flagrante.
Além da prisão de Antônio Garcês, ligado à deputada Graça Paz (PDT), existem outros fatos ocorridos na eleição que podem ser citados como prova de um suposto abuso de poder econômico praticado pelo tucano durante a campanha. No domingo, a Justiça Eleitoral deferiu mandado de busca e apreensão no prédio da Central de Marcação de Consultas, na Alemanha.
O prédio pertence ao Governo do Estado, mas lá funcionaria um comitê “clandestino” de Castelo. A legislação eleitoral proíbe campanha em prédios públicos. Apesar de no local não existir nada indicando que que ali existia um comitê, há fotos de carros e trios elétricos do tucano lá dentro. A PF só não conseguiu fazer o flagrante porque membros da própria Justiça Eleitoral vazaram a informação - já se sabe até quem foi. Quando os federais chegaram ao prédio, ele estava vazio.
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Reproduzido do Blog do jornalista Décio Sá
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Postado por Idalgo Lacerda
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