O candidato do PCdoB a prefeito de São Luís, Flávio Dino, responsabilizou ontem o governador Jackson Lago (PDT) diretamente pelo desequilíbrio entre as duas candidaturas no segundo turno das eleições na capital maranhense. “O apoio da máquina e o abuso do poder econômico foram determinantes (para a vitória de Castelo). E vou dizer isso ao próprio governador”, afirmou o comunista, ao reconhecer a derrota, ontem, em seu comitê de campanha. Ele agradeceu ao povo de São Luís pelos 214 mil votos e disse que a esquerda maranhense se credenciou como opção política nesta eleição.
Ao fim do primeiro turno, Flávio Dino reuniu-se com Jackson Lago, no Palácio dos Leões, e ouviu do governador a promessa de que agiria “como magistrado” neste segundo turno. Para o comunista, no entanto, o que se viu foi a disponibilização da estrutura do governo para o candidato do PSDB.
“Infelizmente, Jackson optou por uma transição para o atraso”, repetiu ele, durante toda campanha.
Ainda assim, Flávio Dino não quis ser incisivo sobre eventual ação por abuso do poder econômico ou compra de votos contra Castelo, embora aliados seus tenham argumentado que o caso do comerciante Antonio Garcez –preso ontem pela Polícia Federal portanto uma bolsa com R$ 5 mil e material de campanha - é suficiente para caracterizar a compra de votos.
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OPOSIÇÃO
Para Flávio Dino, a disputa em São Luís abriu um novo cenário político no Maranhão. “Vou como deputado federal e vou cobrar do João Castelo que cumpra as promessas que fez em palanque. Sou o líder da oposição a ele”, afirmou o candidato, que pretende estabelecer uma divisão clara no cenário político a partir de agora.
Na avaliação do candidato do PCdoB, o resultado do pleito em São Luís trouxe um quadro mais oligárquico à política do Maranhão. Neste cenário, ele pretende chamar os partidos de esquerda para ocupar o espaço político que se abriu. “No plano estadual, somos nós e o PSDB, que são os novos coronéis da política maranhense”, afirmou, referindo-se à eleição de Castelo, em São Luís, e de Sebastião Madeira, em Imperatriz.
Flávio Dino nada falou sobre as relações que pretende ter com o governo de Jackson Lago a partir de agora. Durante todo o segundo turno, ele criticou a postura de alguns secretários estaduais, de estarem fazendo força em favor de Castelo. Na reta final, no entanto, resolveu criticar também a decisão de Jackson Lago, a quem acusa de deixar o governo ser dominado pelo PSDB, principal adversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no plano nacional.
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Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão” de 27/10/2008 – p03
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Postado por Idalgo Lacerda
Ao fim do primeiro turno, Flávio Dino reuniu-se com Jackson Lago, no Palácio dos Leões, e ouviu do governador a promessa de que agiria “como magistrado” neste segundo turno. Para o comunista, no entanto, o que se viu foi a disponibilização da estrutura do governo para o candidato do PSDB.
“Infelizmente, Jackson optou por uma transição para o atraso”, repetiu ele, durante toda campanha.
Ainda assim, Flávio Dino não quis ser incisivo sobre eventual ação por abuso do poder econômico ou compra de votos contra Castelo, embora aliados seus tenham argumentado que o caso do comerciante Antonio Garcez –preso ontem pela Polícia Federal portanto uma bolsa com R$ 5 mil e material de campanha - é suficiente para caracterizar a compra de votos.
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OPOSIÇÃO
Para Flávio Dino, a disputa em São Luís abriu um novo cenário político no Maranhão. “Vou como deputado federal e vou cobrar do João Castelo que cumpra as promessas que fez em palanque. Sou o líder da oposição a ele”, afirmou o candidato, que pretende estabelecer uma divisão clara no cenário político a partir de agora.
Na avaliação do candidato do PCdoB, o resultado do pleito em São Luís trouxe um quadro mais oligárquico à política do Maranhão. Neste cenário, ele pretende chamar os partidos de esquerda para ocupar o espaço político que se abriu. “No plano estadual, somos nós e o PSDB, que são os novos coronéis da política maranhense”, afirmou, referindo-se à eleição de Castelo, em São Luís, e de Sebastião Madeira, em Imperatriz.
Flávio Dino nada falou sobre as relações que pretende ter com o governo de Jackson Lago a partir de agora. Durante todo o segundo turno, ele criticou a postura de alguns secretários estaduais, de estarem fazendo força em favor de Castelo. Na reta final, no entanto, resolveu criticar também a decisão de Jackson Lago, a quem acusa de deixar o governo ser dominado pelo PSDB, principal adversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no plano nacional.
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Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão” de 27/10/2008 – p03
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Postado por Idalgo Lacerda
Idalgo, o Decio de Sá disse caso o Luis fosse casado haveria nova eleição. veja:Resposta: Se ele foi cassado e teve mais de 50% da votação vai ser feita nova eleição.
ResponderExcluirPaulo Dantas
paulooddantas@gmail.com