Coligação propõe suspeição de Zanony Passos em ação contra Luis da Amovelar
A coligação “Unidos para a Vitória” (PMDB / PSDB / DEM / PP / PV / PTB / PSL / PSC), que teve a ex-deputada Teresa Murad (PMDB) como candidata à Prefeitura de Coroatá, argüiu a suspeição do promotor eleitoral Zanony Passos Silva Filho (8ª Zona Eleitoral) por uma suposta “estreita ligação” que ele teria com o prefeito reeleito Luiz da Amovelar (PDT). O promotor atua no processo em que a peemedebista pede a cassação do pedetista por compra de votos. Alegando estar sendo ameaçado, ele se declarou “suspeito” para continuar no caso. Segundo as agremiações partidárias, o promotor foi afastado de suas funções por seis meses e passou três meses sem receber salário ano passado, depois que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) acatou denúncia contra ele por extorsão. O caso correu em segredo de Justiça.
A principal acusação contra o representante do Ministério Público é feita por seu tratador de cavalos, Walber Oliveira do Nascimento, que também atuava como seu motorista. Ele alega ter sido pago durante quase três anos pela Prefeitura de Coroatá, a pedido de Zanony Passos, para ficar prestando serviços a ele.
Em declaração pública de vontade prestado no cartório Alvimar Braúna, o tratador de cavalos diz que foi readmitido como funcionário da Prefeitura de Coroatá por interferência do representante ministerial para ficar cuidando, em terreno de sua propriedade, de quatro cavalos de Zanony Passos (hoje ele só tem um) e servir esporadicamente como seu motorista.
“Fui demitido do município no primeiro ano da administração Luiz da Amovelar. Depois fui readmitido a pedido do promotor e cedido à Promotoria, mas nunca fui lá e meu trabalho era ficar cuidando dos cavalos dele”, declarou Walber Oliveira a O Estado.
O tratador de cavalos denunciou ainda que a baia onde os cavalos eram cuidados foi bancada pela administração municipal. “A ligação do prefeito e dopromotor era tão forte que Luiz da Amovelar participou de um churrasco no dia da inauguração da baia em meu terreno. O que se sabe é que a baia foi bancada pela Prefeitura”, afirmou ele.
CERCA
Walber Oliveira informou que o promotor teria usado 150 dormentes da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), apreendidos por ele em Coroatá em janeiro de 2007 - por terem sido fabricados com madeira não autorizada pelo Ibama -, para servir de cerca de uma chácara de sua propriedade no povoado Iguaíba, em Paço do Lumiar. “Esses dormentes estavamapreendidos no depósito da Secretaria de Obras da Prefeitura de Coroatá. Foram tiradas 150 peças que foram trazidas em um caminhão-baú para a chácara dele (do promotor), em Paço do Lumiar, e transformados em cerca do terreno”, assinalou. O tratador garantiu ainda que, ao saber da declaração que tinha dado em cartório, Zanony Passos o procurou perguntando porque “tinha feito isso com ele e ameaçando mandar me prender e eu disse que ele podia mandar me prender”.
Por causa de todos esses fatos, a coligação “Unidos para a Vitória” afirma na representação que as condutas do representante ministerial “são gravíssimas, sendo vergonhoso e lamentável que um membro do parque se preste a praticar tais atos”.
O líder da Oposição na Assembléia Legislativa e marido da candidata Teresa Murad, deputado Ricardo Murad (PMDB), que assina a representação contra Zanony Passos como testemunha, diz que essa é a primeira vez na história do Maranhão que se consegue “comprovar que um promotor está, de forma indireta, na folha de pagamento de um prefeito reeleito na fraude. Ou a Justiça Eleitoral dá um basta no abuso de poder econômico nas eleições no Maranhão ou não teremos mais eleição”.
A coligação está pedindo garantias de vida para o tratador de cavalos e afirma que irá representar contra o promotor junto à Procuradoria da República no Maranhão, à Corregedoria do Ministério Público do Maranhão e no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em Brasília.
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Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão” do dia 19/10/2008 – pg.02
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Postado por Idalgo Lacerda
A coligação “Unidos para a Vitória” (PMDB / PSDB / DEM / PP / PV / PTB / PSL / PSC), que teve a ex-deputada Teresa Murad (PMDB) como candidata à Prefeitura de Coroatá, argüiu a suspeição do promotor eleitoral Zanony Passos Silva Filho (8ª Zona Eleitoral) por uma suposta “estreita ligação” que ele teria com o prefeito reeleito Luiz da Amovelar (PDT). O promotor atua no processo em que a peemedebista pede a cassação do pedetista por compra de votos. Alegando estar sendo ameaçado, ele se declarou “suspeito” para continuar no caso. Segundo as agremiações partidárias, o promotor foi afastado de suas funções por seis meses e passou três meses sem receber salário ano passado, depois que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) acatou denúncia contra ele por extorsão. O caso correu em segredo de Justiça.
A principal acusação contra o representante do Ministério Público é feita por seu tratador de cavalos, Walber Oliveira do Nascimento, que também atuava como seu motorista. Ele alega ter sido pago durante quase três anos pela Prefeitura de Coroatá, a pedido de Zanony Passos, para ficar prestando serviços a ele.
Em declaração pública de vontade prestado no cartório Alvimar Braúna, o tratador de cavalos diz que foi readmitido como funcionário da Prefeitura de Coroatá por interferência do representante ministerial para ficar cuidando, em terreno de sua propriedade, de quatro cavalos de Zanony Passos (hoje ele só tem um) e servir esporadicamente como seu motorista.
“Fui demitido do município no primeiro ano da administração Luiz da Amovelar. Depois fui readmitido a pedido do promotor e cedido à Promotoria, mas nunca fui lá e meu trabalho era ficar cuidando dos cavalos dele”, declarou Walber Oliveira a O Estado.
O tratador de cavalos denunciou ainda que a baia onde os cavalos eram cuidados foi bancada pela administração municipal. “A ligação do prefeito e dopromotor era tão forte que Luiz da Amovelar participou de um churrasco no dia da inauguração da baia em meu terreno. O que se sabe é que a baia foi bancada pela Prefeitura”, afirmou ele.
CERCA
Walber Oliveira informou que o promotor teria usado 150 dormentes da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), apreendidos por ele em Coroatá em janeiro de 2007 - por terem sido fabricados com madeira não autorizada pelo Ibama -, para servir de cerca de uma chácara de sua propriedade no povoado Iguaíba, em Paço do Lumiar. “Esses dormentes estavamapreendidos no depósito da Secretaria de Obras da Prefeitura de Coroatá. Foram tiradas 150 peças que foram trazidas em um caminhão-baú para a chácara dele (do promotor), em Paço do Lumiar, e transformados em cerca do terreno”, assinalou. O tratador garantiu ainda que, ao saber da declaração que tinha dado em cartório, Zanony Passos o procurou perguntando porque “tinha feito isso com ele e ameaçando mandar me prender e eu disse que ele podia mandar me prender”.
Por causa de todos esses fatos, a coligação “Unidos para a Vitória” afirma na representação que as condutas do representante ministerial “são gravíssimas, sendo vergonhoso e lamentável que um membro do parque se preste a praticar tais atos”.
O líder da Oposição na Assembléia Legislativa e marido da candidata Teresa Murad, deputado Ricardo Murad (PMDB), que assina a representação contra Zanony Passos como testemunha, diz que essa é a primeira vez na história do Maranhão que se consegue “comprovar que um promotor está, de forma indireta, na folha de pagamento de um prefeito reeleito na fraude. Ou a Justiça Eleitoral dá um basta no abuso de poder econômico nas eleições no Maranhão ou não teremos mais eleição”.
A coligação está pedindo garantias de vida para o tratador de cavalos e afirma que irá representar contra o promotor junto à Procuradoria da República no Maranhão, à Corregedoria do Ministério Público do Maranhão e no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em Brasília.
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Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão” do dia 19/10/2008 – pg.02
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Postado por Idalgo Lacerda
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