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Segundo o presidente do PMDB, ex-senador Remi Ribeiro, o objetivo do encontro foi afinar o discurso dos dois principais partidos da chapa para o início efetivo da campanha e reforçar a imagem da presidente ao lado de Lobão Filho e do deputado federal Gastão Veira (PMDB), candidato a senador da coligação governista.
De acordo com a coordenadora-geral da campanha de Dilma Rousseff no Maranhão, Berenice Gomes (PT), todos os partidos da coligação deram sugestões para a atuação do comitê de Lula/Dilma/Lobão Filho.
“Essa reunião foi definidora dos próximos passos para a campanha da presidente Dilma Rousseff no Maranhão. A partir de agora, teremos a intensificação das agendas e um ‘casamento’ maior das imagens da presidente com a dos candidatos do PMDB ao governo, o senador Lobão Filho, e ao Senado, o deputado federal Gastão Vieira”, declarou.
OBSERVAÇÃO - Assim como o presidente do PMDB, a representante do PT entende que o estabelecimento de ações conjuntas entre o PT e o PMDB se encarregará de dirimir as dúvidas sobre com quem os petistas estão efetivamente coligados.
“Nossa coligação formal é com o PMDB e isso ficará cada vez mais claro a partir de agora. Não rejeitamos nenhum partido que faça parte da coligação nacional de apoio à presidente Dilma, mas trabalharemos para que a realidade local também seja respeitada”, completou Berenice Gomes.
COMITÊ CLANDESTINO - Berenice Gomes anunciou, ainda, que medidas administrativas podem ser tomadas contra os militantes que se voltaram contra a aliança com os peemedebistas e formalizaram a criação de um comitê pró-Flávio Dino.
“Esse é um assunto sobre o qual não há muito o que se discutir: o partido tem instâncias e um estatuto que precisa ser respeitado. Nós, em âmbito estadual, não tomaremos nenhuma decisão sem a anuência da direção nacional, que já nos informou que um dirigente vem ao Maranhão atuar como observador dessa situação”, completou.
“TRATAMENTO DIFERENCIADO" - A coordenadora-geral da campanha de Dilma no Maranhão, Berenice Gomes, defendeu, ontem, em entrevista a O Estado, que o PMDB tenha “tratamento diferenciado” por parte da petista. Segundo ela, o PMDB tem sido leal ao projeto de reeleição de Dilma e isso deve ser levado em consideração na hora da definição das agendas.
“Não podemos despotencializar nenhum dos partidos que fazem parte da aliança nacional. Mas não podemos esquecer, também, que o PMDB tem como única candidata a presidente, enquanto o candidato do PCdoB apoia três candidatos a presidente”, disse, lembrando o apoio de Flávio Dino, além de Dilma, a Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
Para Gomes, essa lealdade precisa ser compensada. “É claro que, nesse contexto, defendo um tratamento diferenciado ao PMDB e ao candidato Edison Lobão Filho por parte da presidente Dilma e do PT”, pontuou.
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