Mulher parida é enxotada do Hospital Regional - Parte I

A cena que me deixou bastante comovido e contrariado, foi presenciada por mim e o vereador JÚNIOR BUHATEM (PMDB), manhã, da última quarta-feira, 02, quando fomos avisados via telefone celular, que uma mulher se encontrava em desespero e sentada à porta de um supermercado, no bairro da Tresidela, e nos braços portava e acalentava uma criança recém-nascida com menos de vinte e quatro horas de vida. A mulher é mãe pela oitava vez. O parto foi normal. A criança nasceu às 19:00 h, à noite de terça-feira, 01, e às 11:00 h da manhã seguinte, tinha sido mandada embora e enxotada do HOSPITAL REGIONAL ALEXANDRE MAMEDE TROVÃO.
A mulher sofreu maus-tratos pelos médicos e atendentes daquela Casa. Apenas uma receita prescrita no ‘OLHÔMETRO’ para ela e a criança. Sequer expediram a Declaração de Nascido Vivo. Simplesmente, fizeram o Teste do Pezinho. Afinal, a mudana mulher mora no Povoado Alto Alegre dos Maranhenses, que fica à distância de 38 km, do centro urbano. A mesma alegava que havia pedido para ser deixada em casa de ambulância, porém, a quase ainda insistente e incompetente Ex-direção do Hospital Regional tinham negado-lhe totalmente esse direito. Dizendo que não possuía o serviço disponível para levá-la de volta pra casa, e que não podiam alugar um carro. A recomendação que deram para ela, é que apanhasse um caminhão pau-de-arara para retornar. A mulher a toda hora, queixava-se de fortes dores no ventre, fome e sede. A criança é prematura, e era para estar numa incubadora - pelo menos três meses aos cuidados e observações médicas. Não tinha sido alimentada, até àquele momento. Somente provado do pouco escasso leite materno que era sugado aos poucos com bastante dificuldade por ela. No entanto, apesar de estar passando por todas às necessidades prementes, inda iria enfrentar essa maratona: viajar debaixo dum sol escaldante e poeira sufocante. Pois, quando tal criança exposta às tais intempéries, ficaria sujeita a contrair qualquer tipo de doença, e assim, vir a morrer. Eu, o vereador Júnior Buhatem e populares ficamos penalizados e sensibilizados. Imediatamente, fizemos uma ‘vaquinha’ junto às pessoas que ali estavam presentes para comprar comida, água, e de imediato providenciamos um carro para transportá-la ao seu povoado. E com ajuda de DEUS; fizemos e conseguimos. O transporte foi realizado, graças à sensibilidade do atual diretor nomeado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), Valdir Filho (foto), que de pronto não mediu esforços em ajudar. Utilizando um veículo L200, de propriedade da Secretaria de Estado da Saúde, dirigiu-se até o referido povoado, deixando-a em sua residência como a mulher queria. Um trabalho humanizado, de qualidade e tratando com respeito e dignidade o cidadão coroataense, como deseja o secretário da saúde RICARDO MURAD (PMDB). Então, essa será a missão empreendida pela nova direção do Hospital Regional, assim que, os quase diretores balaios desocuparem o prédio do hospital, segundo acordo, até 01 de novembro de 2009. Que é mais curioso? O nome da criança é R. N., nome dado em homenagem a SÃO RAIMUNDO NONATO. Esta é mais uma história real, cruel e amarga, quase que rotina. Está incluída no dia-a-dia do povo coroataense. É mais uma história duma mãe-lavradora coroataense e que, não é diferente, das dos demais filhos cidadãos brasileiros nascidos em solo gentil de Coroatá. Filhos estes, que resistem lutando bravamente para sobreviverem a todos esses desmandos e perversidades praticadas por esse prefeito balaio LUÍS DA AMOVELAR (PDT), que surrupiou e desviou, e criminosamente, continua desviando todos os recursos do SUS e afins. Enquanto isso veja as imagens que registraram momentos difíceis e vividos por esta mãe e a criança, na próxima postagem.

Aguardem as imagens da mãe e da criança que serão postada aqui.