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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Deputada reúne com alunos de escola de tempo integral e denuncia condições precárias

Foto: Nestor Bezerra
DA ASSCOM/DEP. ANDRÉA MURAD - Alunos da Escola de Tempo Integral Marcelino Champagnat, da rede estadual de ensino, acompanharam a sessão plenária desta quinta-feira (24) quando a deputada Andrea Murad denunciou as condições precárias da escola relatadas pelos estudantes. Merenda vencida e sem acompanhamento nutricional, teto de banheiro desabando e com fiação exposta, portas quebradas, lixo em caixas de papelão, foram algumas das situações denunciadas pela parlamentar na tribuna. Andrea Murad relatou ainda que na última terça-feira, alunos foram liberados ainda no início da manhã por falta de alimentos.

"A comida vinha sendo regrada e alguns itens com prazo de validade vencido. Na última terça-feira, faltou de vez. E mais, a alimentação não tem acompanhamento nutricional e tem semanas  que chegam a comer carne moída todos os dias. O próprio diretor da escola, o Flávio Mendes, sai da escola, almoça fora, passa o dia fora e não está nem aí para os alunos. Quando os pais dos alunos vão reclamar, o diretor da escola diz que o valor do lanche  por aluno é R$ 0,06 para poder justificar a precariedade da merenda que na maioria vezes é mingau. Mingal de manhã e de tarde. E tome mingau e haja mingau", disse a deputada.

A parlamentar solicitou da tribuna que a Comissão de Educação da casa faça uma visita à unidade e cobre do governo a salubridade da escola assim como melhorias na alimentação que é oferecida aos estudantes. Outra preocupação é com o descaso da direção com o programa pedagógico em execução. Ela denunciou que a escola não tem psicólogo e nem psicopedagogo para prestar assistência especializada.

Foto: Nestor Bezerra
Foto: Nestor Bezerra
"A escola resolveu implantar terapia de casais, tanto hetero quanto homossexuais. Nenhum problema, desde que seja com especialista. E o que nos relataram é que alunos estão sendo abordados precipitadamente em sala de aula, na frente de todos e encaminhados para direção da escola por supostas relações homoafetivas sem ter qualquer acompanhamento profissional. Eu espero sinceramente que a Secretaria de Educação tome providências em relação às denúncias, que esse governo comece a pensar na população e não ficar preocupado agora em ficar inaugurando obras dos outros como se fosse sua enquanto destrói outras, deixando a população à mercê do tempo e do 'vamos ver'", disse Andrea Murad.

Assista ao discurso:

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