Através do Projeto de Lei nº. 02, de 19 de janeiro de 2009, inclusive com data retroativa à primeira sessão plenária da Câmara Municipal, a ser realizada, amanhã, dia 20 de fevereiro, o prefeito tenta aprovar e criar às presas e às escondidas, a lei que cria o FMAS - Fundo Municipal de Assistência Social. Um fundo eminentemente com caráter ‘bondoso’, a fim de financiar e alimentar a ‘pilantropia’ no município, principalmente às vésperas das eleições. Onde recursos de natureza duvidosa seriam repassados e carreados para este ‘Fundo’, bancando associações, clubes de mãe, cooperativas, entidades governamentais e não-governamentais sob a forma e pretexto, promover ação de assistência social através de supostas construções, reformas, ampliações, aquisição permanente de bens, produtos e serviços prestados, locações de imóvel, empregos, doações, auxílios, contribuições e transferências de qualquer ordem financeira. A gerência ficaria a cargo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social sob a orientação e controle do CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social, onde o suporte logístico dar-se-á com o apoio do Plano Diretor Participativo de Coroatá. Plano Diretor que só consta no papel, pois na prática não existe. Afinal, este ‘Fundo’ seria utilizado como os tentáculos e a extensão dos braços e pernas do prefeito durante a época das eleições, pondo em prática um só e único objetivo: fazer a grande derrama do dinheiro público! Contudo, o que se vê no bojo do projeto; é a disponibilidade dos recursos fartos e fáceis que serão utilizados, inicialmente com tanta bondade, para depois praticar impiedosamente a maldade. Visando sua perpétua permanência no poder. É o jeito de passar por cima das condutas vedadas e previstas em lei pela legislação eleitoral. Se aprovado o projeto, as próximas eleições serão realizadas por intermédio da ‘pilantropia’ institucionalizada e oficializada pelo prefeito de Coroatá.
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