Acusado da morte de Décio Sá é condenado a 18 anos de prisão
Marcos Bruno de Oliveira é apontado como quem deu fuga a assassino. Argumentação da defesa não justificou mudança na sentença, diz promotor.
- Do Blog Neto Ferreira
Marcos Bruno Silva de Oliveira foi julgado e condenado a 18 anos e
três meses de reclusão nessa quarta-feira (13), no Fórum Desembargador
Sarney Costa, em São Luís. Ele é acusado por envolvimento no assassinato
do jornalista Décio Sá, ocorrido em abril de 2012 na capital. Marcos
Bruno Silva de Oliveira é apontado como o motociclista que deu fuga a
Jhonathan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista.
O objetivo do advogado de Marcos Bruno, Pedro Jarbas, no julgamento
desta quarta-feira foi continuar sustentando a tese de que ele não
participou do assassinato do jornalista Décio Sá. “A prova é débil. A
prova é frágil e é exatamente em cima disso que nós estamos sustentando a
tese da negativa de autoria que não cabe outra tese. Nós estamos
negando que ele participou que ele estava lá, que a testemunhas não o
reconheceram”, explicou.
Para o promotor de Justiça Benedito Coroba, esta argumentação da
defesa não justificou uma mudança na sentença anterior que no ano de
2014 que condenou a 18 anos e três meses de reclusão Marcos Bruno Silva
de Oliveira. “O próprio Marcos Bruno chegou a confessar isso em
depoimento seu e nós temos uma prova técnica que foi realmente exibida
no júri passado em que demonstra que o Marcos Bruno no dia do crime
estava nas imediações do crime”, finalizou.
O jornalista Décio Sá foi assassinado com seis tiros no dia 23 de
abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís. Doze pessoas
foram denunciadas pelo Ministério Público do Maranhão, por envolvimento
no crime e formação de quadrilha. Entre elas, o assassino Jhonathan de
Sousa Silva, que cumpre pena de 27 anos de prisão no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, na capital.
Também está preso em Pedrinhas Gláucio Alencar que foi denunciado
como líder da quadrilha. Além dele está ainda o seu pai José de Alencar
Miranda que foi denunciado como responsável pelas cobranças no esquema
de agiotagem. José de Alencar está recluso em regime domiciliar em
virtude de problemas de saúde.
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